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Uso do simulador veicular em autoescolas é prorrogado


Por Mariana Czerwonka Publicado 27/06/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h36
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Simulador em autoescolas

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou para o dia 31 de dezembro deste ano a obrigatoriedade do uso dos simuladores de direção veicular para os candidatos que pretendem tirar CNH na categoria B. O equipamento deverá ser instalado em todos os Centros de Formação de Condutores (CFCs) do país. A decisão, publicada através da Resolução 444/13, está no Diário Oficial da União do último dia 26.

O principal problema apontado, por vários sindicatos que representam a categoria, foi o valor de R$ 33 mil para a aquisição, além de apenas uma empresa estar apta a fabricação do simulador.

Após a instalação, o valor da carteira de habilitação deve subir aproximadamente 30%, segundo os Centros de Formação de Condutores. Serão cinco aulas de 30 minutos cada, acompanhado de instrutor. As aulas serão feitas após a prova teórica e antes das aulas práticas.

Segundo recente pesquisa divulgada pelo Portal do Trânsito, 58% dos entrevistados são a favor da inclusão de aulas obrigatórias com o uso de simuladores de direção. A principal preocupação com a mudança, segundo 35% dos participantes, está no aumento no custo do processo de primeira habilitação e a consequente queda na procura para retirar a CNH. Mesmo assim, 31% dos entrevistados consideram muito importante essa mudança.

De acordo com a coordenadora-geral de qualificação do fator humano no trânsito do Denatran, Maria Cristina Alcântara Andrade Hoffmann, umas das grandes vantagens do uso do simulador é que ele permite a exposição a uma gama de situações paralelas ao mundo real. Isso dará maior segurança e integridade física tanto para o condutor quanto para o instrutor.

A expectativa é que o simulador de trânsito possa efetivamente contribuir e aprimorar o processo de formação de condutores no Brasil. No que diz respeito ao trânsito, “hoje não existe mais um lado ou outro, todos nós temos que estar juntos para reduzir o número assustador de acidentes”, diz Maria Cristina.

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