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Prevenir acidentes também impacta a economia. Entenda!


Por Mácio Amaral Publicado 09/09/2021 às 11h12 Atualizado 08/11/2022 às 21h23
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Ministério da Saúde informou que só de 2018 a 2020, mais de R$ 800 milhões foram gastos no SUS com internações por traumas no trânsito.

Com a pandemia da Covid-19, a importância das vacinas veio à tona, afinal a prevenção é o primeiro passo para salvar vidas. No trânsito, esse cenário não é muito diferente. Segundo os últimos dados oficiais do Ministério da Saúde, divulgados em 2019, 31.945 brasileiros perderam a vida em decorrência de acidentes. Apesar do trânsito ser um ambiente imprevisível, parte desse número poderia ter sido evitado.

Por isso, o Portal do Trânsito procurou o Ministério da Saúde para discutir a importância da prevenção e de que forma, incluindo números relevantes, os acidentes impactam na sociedade.

Vida no Trânsito

Uma das principais ações do país para minimizar os acidentes é o Projeto Vida no Trânsito. Criado em 2010 e coordenado pelo Ministério de Saúde em parceria com diversos entes, a iniciativa tem como principal objetivo subsidiar gestores no fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito, por meio da qualificação de informações, planejamento, intervenções, monitoramento e avaliação das intervenções.

Segundo o Ministério, outras estratégias adotadas são os Planos Estaduais de Prevenção destas lesões e mortes coordenado pelo Conselho de Secretários de Saúde (CONASS); e o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS), coordenado pelo Ministério da Infraestrutura/Departamento Nacional de Trânsito.

Custos

De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa mundial é de que mais de 1,3 milhão de pessoas morram em função dos acidentes anualmente, e isso resulta em custos que variam entre 1 e 3% dos Produtos Internos Brutos (PIBs) dos países.

No Brasil, os custos dos acidentes em rodovias e áreas urbanas é estimado em R$ 50 bilhões. Em outras palavras, os custos médios variam de R$ 23 mil, para acidentes sem vítimas, a R$ 665 mil para acidentes com mortes. Só entre 2018 a 2020, R$ 839,8 milhões foram gastos no Sistema Único de Saúde (SUS) com internações por traumas no trânsito.

Números da Seguradora Líder, responsável pela operação do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre DPVAT até 2020, mostram que o seguro pagou 310.710 indenizações no ano passado. Pouco menos que em 2019, mesmo com o contexto da pandemia e a redução do tráfego em todo o país nos primeiros meses.

Como prevenir?

O Ministério da Saúde ressaltou que lesões e mortes no trânsito são multifatoriais e multicausais. Por esse motivo, é necessária uma atuação intersetorial e integrada nas políticas públicas. O órgão citou, por exemplo, a Política Nacional de Mobilidade Urbana, em articulação com outras políticas, como responsável pelo planejamento de transportes e uso do solo com rotas mais curtas e mais seguras para pedestres e ciclistas. Além disso, no transporte público conveniente, seguro e de baixo custo, além de projetos viários, incluindo travessias para pedestres controladas, sonorizadores e iluminação das vias.

Além disso, também informou que, de 2019 até julho desse ano, repassou mais de R$ 35 milhões a estados e capitais.

“Sinistros no trânsito são preveníveis, previsíveis e evitáveis. Dessa forma, o impacto destes sobre a saúde da população tem contribuído para a diminuição da qualidade de vida e da expectativa de vida dos brasileiros. Além disso, há o alto impacto nos custos sociais com cuidados em saúde, com previdência, com absenteísmo ao trabalho e à escola”, informou.

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