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Motoboys admitem trabalhar de forma irregular


Por Talita Inaba Publicado 17/05/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h39
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A menos de cinco meses do início da fiscalização das novas regras para o trabalho de motoboy, apenas 10% dos motociclistas que exercem a função em São Paulo fizeram o curso exigido pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Segundo o sindicato dos motofretistas da capital, não haverá tempo para que todos obtenham o certificado antes do início da fiscalização, prevista para outubro, o que obrigaria parte dos motoboys a trabalharem na irregularidade. Os motoboys reclamam dos preços cobrados pelas instituições que oferecem as aulas ou da falta de vagas nos cursos gratuitos. Também há queixas em relação à obrigatoriedade. “Entendemos que a necessidade do curso se aplica a quem atua informalmente, não para as pessoas que trabalham com carteira assinada”, disse Aldemir Martins de Freiras, o Alemão, presidente do sindicato dos motofretistas da capital. Segundo ele, São Paulo tem cerca de 180 mil motoboys. “Estimamos que só 15 mil ou, no máximo, 18 mil fizeram o curso”, disse. A situação no estado é idêntica. O Detran informou que 31.122 pessoas fizeram o curso de motofrete e 7.243 o de mototáxi. O número representa 7,6% dos 500 mil profissionais da moto no estado. O Detran disse que a fiscalização começará gradativamente no último trimestre, levando em conta o número da placa das motos. O Detran respondeu que já ofereceu 25 mil vagas gratuitas no estado e, em breve, haverá novas oportunidades. Na capital há vagas remanescentes das cinco mil oferecidas na unidade Vila Jaguara do Sest/Senat, na Zona Norte. “É importante ressaltar que não faltam vaga”, afirmou em nota do Detran. Cursos pagos têm preços entre R$ 160 e R$ 220. Fonte: Diario de São Paulo

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