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Diretor-geral da PRF é exonerado do cargo

Em novembro, Silvinei Vasques virou réu por improbidade administrativa


Por Agência de Notícias Publicado 20/12/2022 às 16h00
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Diretor PRF
A portaria de dispensa foi publicada no Diário Oficial da União. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro exonerou hoje (20) o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.

Com a assinatura do ministro Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil da Presidência da República, a publicação da portaria de dispensa ocorreu na edição desta terça-feira (20) do Diário Oficial da União.

Em novembro, Vasques, então diretor-geral da PRF, virou réu por improbidade administrativa, acusado de fazer campanha para Bolsonaro durante a disputa presidencial deste ano, entre agosto e outubro. Na ocasião, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o afastamento imediato de Silvinei Vasques do cargo.

Diretor da PRF investigado

A Polícia Federal também investiga Vasques por suposta omissão para impedir os bloqueios nas estradas federais após as eleições. Além disso, por demora para agir na dissolução das manifestações. Além disso, teria montado barreiras durante a votação do segundo turno, especialmente em rodovias do Nordeste, para abordar ônibus com eleitores. Dessa forma, descumprindo decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Diretores da Polícia Rodoviária Federal negaram falta de ação do órgão para impedir que manifestantes insatisfeitas com a derrota eleitoral de Bolsonaro interditassem o tráfego de veículos em trechos de algumas das principais rodovias federais do país.

Segundo os diretores do órgão, embora já houvesse reforço no número de policiais rodoviários federais de plantão devido às eleições; os setores de inteligência tivessem antecipado diferentes situações que poderiam acontecer conforme os possíveis resultados das eleições e uma operação (a Operação Eleições 2022, deflagrada para coibir crimes eleitorais e garantir a segurança dos eleitores nas rodovias federais) estivesse em curso, o órgão não estava preparado para responder de imediato à rápida “escalada da crise”.

As informações são da Agência Brasil

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