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Maio amarelo, nossa responsabilidade e nossos direitos!


Por Mariana Czerwonka Publicado 23/05/2017 às 03h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h20
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Foto: Arquivo Tecnodata.Foto: Arquivo Tecnodata.

Chegamos ao mês do maio amarelo.  Esse ano o tema da campanha é #minhaescolhafazadiferença.  Celular ao volante, beber e dirigir, não usar cinto, entre outras, são escolhas no trânsito e, no geral, podem ser a causa de acidentes com graves consequências.

O tema é abordado numa linguagem acessível e direta para que as dicas sejam assimiladas por todos. São orientações simples, mas importantes, que buscam mudar comportamentos, chamam a atenção para a reflexão, para o planejamento e um olhar sempre atento para as questões de segurança.

Lá em 2014 o Portal do Trânsito lançou uma campanha chamada “Quem Faz o Trânsito Sou Eu”, com o objetivo de mobilizar a sociedade, começando pelos órgãos que têm responsabilidade direta sobre o trânsito, e estendendo-se para todos os cidadãos.

O grande mote da campanha era muito parecido com a desse ano do Maio Amarelo, mostrar que é possível mudar a realidade trágica do nosso trânsito, basta olhar para si mesmo e transformar pequenas atitudes no dia a dia erradicando comportamentos que levem a situações de risco.

O foco, comum dessas campanhas, é a responsabilidade que está nas mãos do condutor, do usuário do trânsito, mas não podemos esquecer a responsabilidade inalienável do órgão que tem jurisdição sobre a via em todos os sentidos, a infraestrutura, a fiscalização e assim por diante.

Especialistas alertam que mais de 90% dos acidentes são causados por comportamentos inadequados dos motoristas, mas há muito problema de infraestrutura, de má pavimentação, de erros de engenharia, de falta de sinalização que contribuem, e muito, com as estatísticas estarrecedoras que fazem parte do cotidiano do trânsito brasileiro.

Não é justo colocar a culpa toda nas costas do usuário, não podemos tolerar buracos na via, rodovias sem duplicação, falta de fiscalização, etc.

Escrevi sobre isso em outro post, não podemos deixar de mostrar para todos os usuários do trânsito o quanto atitudes corretas podem salvar vidas, mas não podemos aceitar calados que o trânsito virou esta epidemia, apenas por culpa de nós que estamos do lado de cá.

O trânsito ideal é formado pelo tripé dos E´sEngenharia, Esforço Legal e Educação. Se um destes “pés” não estiver funcionando direito, a tendência é de não conseguirmos reverter o quadro atual e trágico do trânsito brasileiro. E, o pior, em dois dos “E´s”, infelizmente, não temos como interferir, apenas a vontade política é capaz de fazê-los funcionar corretamente. Você concorda?

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