Você sabe o que é um veículo híbrido?


Por Mariana Czerwonka

Talvez você não tenha percebido, mas já deve ter passado na frente de um veículo híbrido. O nome técnico pode parecer difícil de reconhecer, mas significa apenas que o modelo funciona a partir de dois tipos diferentes de produção de energia.

Um exemplo bem básico – e facilmente reconhecível – é a clássica mobilete, aquele misto de bicicleta e moto que fez grande sucesso entre os adolescentes dos anos 80. Ela era movida tanto por um motor a combustão quanto pelo esforço do condutor sobre os pedais. Mas por que optar por dois tipos de energia, se um já basta? Simples, por uma questão de economia.

Atualmente, as montadoras visam ao desenvolvimento de veículos mais eficientes do ponto de vista energético – o que significa um consumo menor de combustível líquido. O próprio governo brasileiro anunciou recentemente uma exigência por veículos mais evoluídos neste ponto – o que também quer dizer que serão mais ecologicamente corretos.

Uma das soluções adotadas pelas montadoras é justamente a combinação de dois motores no mesmo veículo: o tradicional, a combustão, associado a um motor elétrico. Este último responde por parte da energia, reduzindo o trabalho do primeiro e, portanto, fazendo com que o veículo tenha um consumo menor de combustível líquido – seja etanol, gasolina ou diesel. Lembrando que a eletricidade é uma forma de energia limpa. Confira a seguir os diferentes tipos de veículos híbridos. É provável que logo você esteja guiando um deles.

Motor a combustão + elétrico

É o mais comum entre os carros de passeio. Em comparação com os modelos que só usam a combustão, este híbrido tem uma cilindrada menor – já que parte do esforço fica por conta do motor elétrico. O resultado é um aumento da autonomia do veículo e uma redução do consumo de combustível – o meio ambiente agradece. O motor elétrico pode funcionar em baixas velocidades, quando há carga nas baterias, ou entra em funcionamento com carga nas baterias e quando o veículo precisa de uma forcinha a mais, fazendo com que os dois motores funcionem em conjunto.

Só no elétrico

Mas se é só com o motor elétrico, por que é híbrido? Porque, embora responda pela tração, este tipo de motor ainda conta com uma forcinha do modelo a combustão. Só que, neste caso, o motor convencional está lá apenas para gerar energia para as baterias. Ou para segurar as pontas quando o sistema identificar que a carga da bateria está baixa.

A opção por ficar com a eletricidade ou a combustão é feita automaticamente. Este modelo de motorização serve bem a um veículo de peso médio, funcionando com baixa cilindrada. O consumo, claro, é bem pequeno: você pode dirigir por 600 km com apenas 35 litros de combustível líquido, combinando as duas motorizações. Se quiser ficar só com o elétrico, dá para fazer um percurso de 60 km e recarregar o sistema na tomada.

Mas não é só na tomada

Não, o motorista não precisa ficar desesperado à busca de uma tomada na estrada se tiver um carro híbrido, basta encontrar um posto de combustível comum. Nas duas opções que apresentamos neste boletim, as baterias são recarregadas automaticamente quando o motor a combustão entra em funcionamento.

Dependendo do modelo, o sistema de freios também pode contar com um dispositivo de regeneração de energia. Ele aproveita a energia gasta rotação das rodas no momento da frenagem para gerar energia para as baterias. Inteligente e econômico.

Mais informações www.cesvi.com.br

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