Vítimas podem ter sequelas reduzidas conforme atendimento


Por Mariana Czerwonka

AcidenteEm estudo realizado recentemente, o Brasil foi apontado como o 4º país do mundo com maior número de mortes no trânsito, ficando atrás somente da China, Índia e Nigéria. Com este cenário, o país fez um pacto com a ONU (Organização das Nações Unidas) para reduzir em 50% o número de mortes no trânsito até 2020.

Além das vítimas fatais, os acidentes também costumam deixar graves sequelas nos envolvidos, geralmente em motociclistas, que fraturam ossos da perna, da fíbula e da tíbia. “Para colisões seguidas de capotamento, as fraturas mais frequentes são da coluna cervical, principalmente por movimento involuntário do pescoço, do fêmur e da bacia”, informa o Dr. Diogo Garcia, responsável pelo Centro de Trauma do Hospital Samaritano.
É possível diminuir a gravidade das sequelas nos acidentados, desde que alguns procedimentos sejam adotados durante o primeiro atendimento hospitalar. “Ao dar entrada no hospital, uma equipe multidisciplinar deverá avaliar as funções básicas do organismo. Feito isso, o atendimento hospitalar tratará de cada lesão especificamente, sejam cortes ou fraturas. O mais importante é o paciente chegar rápido ao hospital, ser atendido pela equipe e o seu tratamento específico ser realizado rapidamente”, explica Garcia.
Outros estudos mostram uma redução de até 25% na mortalidade de pacientes vítimas de acidentes graves quando atendidos em Centros especializados em Trauma. Não há dados sobre isso no Brasil porque quase nenhum hospital brasileiro tem uma estrutura e equipe especializadas no atendimento ao traumatizado. O exame mais utilizado no trauma grave é a Tomografia de corpo inteiro para diagnóstico de lesão que não foram percebidas no exame físico.
“O Samaritano possui uma grupo médico capacitado, disponível 24h para ocorrências desse tipo, que segue protocolos internacionais. A instituição também conta com a mais moderna tecnologia disponível para o atendimento a vítimas de acidentes de trânsito”, pontua o especialista.
Fonte: Segs
Sair da versão mobile