Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

Estudo da CNT apresenta as rodovias esquecidas pelo poder público


Por Agência de Notícias Publicado 08/04/2018 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h17
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Estrada esquecidaEssa é a BR-174 em Pacaraima/RR, uma das “rodovias esquecidas”. Foto: Agência CNT.

O que leva uma Ligação Rodoviária a aparecer de forma frequente nas últimas posições da Pesquisa CNT de Rodovias durante 14 anos? Para responder a essa pergunta, a Confederação produziu o estudo Rodovias Esquecidas do Brasil – Transporte Rodoviário. O levantamento selecionou as 15 ligações rodoviárias esquecidas das 109 avaliadas anualmente pela CNT. Como critério, adotou-se a regra de que a extensão deveria ser majoritariamente de jurisdição federal e que aparecesse por, pelo menos, quatro vezes entre as vinte últimas posições do ranking de classificação de ligações da Pesquisa CNT de Rodovias nas edições publicadas entre 2004 e 2017.

Durante esse período, foram realizadas 13 pesquisas utilizando os mesmos métodos de avaliação, o que permitiu a construção de uma base de dados ampla o suficiente para verificar a evolução da qualidade das ligações selecionadas.
O presidente da  CNT (Confederação Nacional do Transporte), Clésio Andrade, diz que a superação desses problemas requer fortes investimentos em infraestrutura.
“O quadro apresentado pela CNT nesse estudo é dramático, pois demonstra a incapacidade do Estado de promover a melhoria das rodovias brasileiras, o que leva à perpetuação das deficiências na infraestrutura de transporte”.

Veja as 15 piores ligações rodoviárias entre 2004 e 2017:

1 – Açailândia (MA) – Miranda do Norte (MA)
2 – Araguaína (TO) – Picos (PI)
3 – Barracão (PR) – Cascavel (PR)
4 – Dourados (MS) – Cascavel (PR)
5 – Florianópolis (SC) – Lages (SC)
6 – Governador Valadares (MG) – João Neiva (ES)
7 – Jataí (GO) – Piranhas (GO)
8 – Maceió (AL) – Salgueiro (PE)
9 – Manaus (AM) – Boa Vista (RR) – Pacaraima (RR)
10 – Marabá (PA) – Dom Eliseu (PA)
11 – Marabá (PA) – Wanderlândia (TO)
12 – Poços de Caldas (MG) – Lorena (SP)
13 – Porto Velho (RO) – Rio Branco (AC)
14 – Rio Brilhante (MS) – Porto Murtinho (MS)
15 – Salvador (BA) – Paulo Afonso (BA)
A conclusão mostra que as más condições das rodovias que compõem as ligações se devem ao baixo nível de investimento realizado pelo governo federal. Apesar de a maior parte dos recursos, 67,9% do orçamento público federal aportado especificamente nas ligações, ser destinada a ações de manutenção, o volume de recursos é insuficiente para promover a melhoria da qualidade oferecida aos usuários.
A CNT calcula que sejam necessários R$ 5,80 bilhões apenas para solucionar os principais problemas identificados nessas rodovias. Assim, para recuperar apenas as piores ligações rodoviárias do país, é necessário destinar a essas ações prioritárias o equivalente a 69,7% do recurso autorizado pelo governo federal para intervenções rodoviárias em 2017.
Vale ressaltar que os valores identificados podem não representar a totalidade dos investimentos feitos nas rodovias em questão. Isso pode ocorrer pela falta de transparência do governo na divulgação dos dados e pela ausência de identificação correta das BRs onde houve aplicação de recursos.

Clique aqui para baixar a íntegra do estudo.

Clique aqui para baixar os principais dados.

Veja o resumo da análise por ligação rodoviária.

As informações são da Agência CNT de Notícias

Receba as mais lidas da semana por e-mail

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *