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Especialistas defendem transporte eficaz para população


Por Agência de Notícias Publicado 23/09/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h28
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Especialistas mostram que planejamento interno é o segredo para um transporte coletivo eficaz e, consequentemente, atrativo ao ponto de convencer a população a deixar o carro em casa. Porém, na visão deles, trata-se de algo que demanda tempo.

“O Governo Federal estimula a produção de veículos, então resta às cidades fazerem um plano baseado em ações de serviço público, campanhas educativas. Caso isso comece agora, a próxima geração pode viver as boas consequências”, avalia Augusto Muniz Campos, professor da Universidade Católica de Santos (UniSantos) e especialista em Gerenciamento de Cidades.

Ele classifica o transporte público de Santos como razoável e aposta no Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que está previsto para rodar em período de testes em agosto de 2014, como uma ferramenta para atrair mais usuários.

“O que temos hoje em Santos não pode ser considerado bom, mas atende à demanda em grande parte do dia. Em um futuro próximo, acredito que o VLT vai gerar uma melhoria acentuada no transporte coletivo e influenciar as pessoas a utilizar o sistema público de transporte”.

Para Érico Almeida, engenheiro de transportes e especialista em trânsito, o VLT vai ajudar a desafogar o tráfego, mas são necessárias outras ações.

“É preciso mais faixas exclusivas de ônibus e conscientizar as pessoas de que o automóvel deve ser voltado para o passeio. Dentro do ônibus, o indivíduo ocupa meio metro quadrado, enquanto um carro toma oito metros quadrados da via”.

Rogério Vilani, da CET-Santos, diz que a empresa estuda ações para melhorar a qualidade dos coletivos. Uma delas é revisão dos itinerários da Cidade.

“Hoje há um desequilíbrio, pois há lugares que precisam de mais veículos e outros de menos. Existe um estudo em andamento, mas não é algo tão simples, que dá para mudar da noite para o dia. Ainda é cedo falar em prazos, mas a mudança das rotas deve ser implantada em 2014”.

Ele diz que os impactos do VLT também fazem parte das análises. “Queremos entender essa nova demanda, o que não é algo simples, pois os ônibus servirão para concluir a viagem do usuário”.

Por fim, Vilani ressalta que investimentos em novos corredores, rotas de fluidez e proibição de estacionamento em grandes avenidas são necessários para garantir mobilidade urbana e deixar o transporte público mais atraente aos passageiros.

Fonte: A Tribuna

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