Os números ainda não estão finalizados, já que seguem faltando os dados de dezembro, fechados sempre um mês depois dos acidentes para incluir óbitos que ocorrerem em hospitais consequentes de colisões nas estradas. De acordo com o assessor técnico do Comitê, coronel Ordeli Gomes, o acompanhamento dos casos mostra que não devem ocorrer grandes variações.
Conforme Gomes, o fato de os óbitos no trânsito ocorrerem em vários pontos e datas diferentes do Estado e matando menos pessoas de uma só vez faz com que “a sociedade acabe se acostumando”, lamentou. Segundo ele, os óbitos nas estradas são “fruto de questões de manutenção do veículo… fruto de comportamento inadequado como mistura de álcool e direção”.
Apesar do número de mortes, o Estado vem atingido as metas estipuladas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a redução das mortes de trânsito. É uma tragédia: a maior causa de mortes violentas no Rio Grande do Sul, admitiu. Se todas os limites de óbitos forem atingidos, levando em conta o total de óbitos que ocorrem diariamente hoje, cerca de dez mil vidas serão preservadas até 2020, estimou o oficial. A ideia é de que, a cada ano, haja redução de 3,1%.
Relembre
2011:2.087 pessoas morreram
2012: 2.091 pessoas morreram
2013: 1.980 (dados de dezembro ainda parciais)
Meta é não passar de:
2011: 2.123 mortes
2012: 2.057 mortes
2013: 1.993 mortes
2014: 1.932 mortes
2020: 1.599 mortes
2014 começou violento
Os primeiros 20 dias de janeiro, em 2014, se mostraram mais violentos do que o mesmo período do ano passado. Foram 43 mortes no trânsito, contra 29, em 2013. Nas rodovias federais, foram 17 ôbitos, contra 16 no ano anterior. A segunda quinzena de janeiro foi a mais violenta, com o registro de 14 ôbitos em apenas dois acidentes, um deles na BR-392, entre Roque Gonzales e Porto Xavier, e outro na BR-386, em Pouso Novo.
Fonte: Rádio Fandango