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Tempo importa mais que preço do serviço na concessionária


Por Mariana Czerwonka Publicado 26/01/2014 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h20
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Carro na concessionária

A empresa de consultoria J.D. Power, que avalia há dois anos o mercado nacional de veículos com base na experiência relatada por consumidores, chegou à conclusão de que o brasileiro se preocupa mais com a disponibilidade de agenda nas concessionárias e prazo de entrega dos serviços do que com os preços praticados no pós-venda.

“Os serviços mais elogiados do nosso levantamento não eram os mais baratos, mas sim os que eram finalizados dentro dos prazos e as concessionárias que tinham horários mais flexíveis na agenda”, afirma o gerente nacional no Brasil da J.D. Power, Jon Sederson.

O resultado foi apresentado no XXII Congresso Fenabrave voltado para concessionários. A avaliação da satisfação de compra do consumidor (VOSS) contou com a opinião de 8 mil pessoas, para falar de 13 marcas e 50 modelos de alta venda no mercado nacional.

‘Dá para cobrar mais’, diz consultor
Segundo Sederson, se o serviço na concessionária for melhorado nesses dois aspectos – mais horários disponíveis e prazos precisos -, os concessionários podem faturar mais com o pós-venda, porque há margem para aumentar os preços.

“Consumidores brasileiros reclamam do processo de agendamento quando não conseguem o dia desejado. Estão frustrados com o tempo de espera até serem atendidos”, diz. “O serviço mais elogiado na pesquisa foi um dos mais caros, acima de R$ 600”, ressalta.

Pelos cálculos da J.D. Power, se o concessionário cobrar R$ 463 reais por serviço, terá lucro de R$ 343.083 por ano somente neste segmento, ao levar em conta a média por loja de 3.900 visitas anuais para serviços de manutenção. “Serviço satisfatório significa dinheiro, dá pra cobrar mais”, diz o representante da J.D. Power.

A pesquisa apontou ainda que confiabilidade e durabilidade são a maior preocupação na escolha de um modelo, com 51% das respostas. Consumo de combustível é considerado por 50% dos entrevistados, enquanto conforto interno é levado em conta por 49%, baixos custos de manutenção, por 45%, e desempenho, por 44% dos que participaram. “Depois da casa, a compra de maior importância para o brasileiro é o carro, por isso este resultado”, analisa Sederson.

Fonte: Auto Esporte

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