Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

21 de novembro de 2024

Tecnologia embarcada nos veículos: segurança ou distração?


Por Mariana Czerwonka Publicado 13/08/2021 às 11h12 Atualizado 08/11/2022 às 21h24
Ouvir: 00:00

A tecnologia embarcada nos veículos pode trazer cada vez mais segurança. Por outro lado, há discussões importantes sobre o quanto algumas delas podem afetar a atenção do condutor.

Dentre as recomendações do Plano Global da Década de Ação pela Segurança Viária, das Nações Unidas, está a melhoria contínua nos projetos de veículos. Conforme a Organização Mundial da Saúde, o enfoque de sistemas seguros advoga por transportes seguros para todos os usuários das vias. Essa abordagem considera a vulnerabilidade das pessoas às lesões graves no trânsito e reconhece que o sistema deveria ser projetado para acomodar erros humanos.

“Os pilares desse enfoque são as vias e corredores seguros, a velocidade segura, os veículos seguros e os usuários das vias seguros – os quais devem ser abordados para eliminar lesões fatais e reduzir lesões graves no trânsito”, aponta a OMS.

Segurança

O Latin NCAP, Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe, que tem como objetivo oferecer aos consumidores informação independente e transparente sobre os níveis de segurança que têm os diferentes modelos de veículos no mercado, recomenda que o consumidor deve investir em segurança na hora de adquirir um veículo.

Para a entidade, veículos seguros possuem pelo menos quatro airbags, controle eletrônico de estabilidade. Além disso, proteção aos pedestres, frenagem autônoma de emergência e ancoragens ISOFIX para cadeirinhas de crianças.

“O Latin NCAP fornece classificações de segurança com base na avaliação da proteção de ocupantes adultos (segurança passiva ou secundária), proteção de ocupantes infantis (segurança passiva ou secundária), proteção para pedestres e usuários vulneráveis, e os sistemas de assistência à segurança, oferecidos pelos modelos de veículos novos”, informa a entidade.

Isso mostra que a tecnologia embarcada nos veículos pode trazer cada vez mais segurança aos seus ocupantes. Por outro lado, há discussões importantes nessa área sobre o quanto algumas delas podem afetar a atenção do condutor.

Tecnologia

Por exemplo, o  CanalTech divulgou em julho que os usuários brasileiros de Android e iOS já podem usar a Alexa, assistente da Amazon, em seus carros. O sistema funciona da seguinte forma: ao entrar no carro, o bluetooth conecta-se automaticamente e fornece as funções de “mãos livres”. O objetivo é fazer com que o motorista foque na direção e dê os comandos apenas usando voz, sem grandes distrações. Mesmo o uso dos comandos pelo viva-voz divide opiniões.

O Portal do Trânsito foi às ruas para ouvir o que as pessoas têm a dizer sobre o assunto. Assista!

Para Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal do Trânsito, o que se espera quando se fala em recursos tecnológicos embarcados nos veículos é que eles realmente possam contribuir para o conforto, a segurança ou a economia. “Se tudo der certo, para tudo isso ao mesmo tempo. Só que o usuário precisa aprender a utilizar essa tecnologia e pouco se tem falado sobre isso”, explica.

Ouça o áudio completo do especialista.

 

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *