Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

Tecnologia em automóveis oferece mais proteção a condutores


Por Assessoria de Imprensa Publicado 27/11/2018 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h09
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Wellington Johann-

Assessor de Imprensa

Tecnologia embarcadaMontadoras de veículos desenvolvem pesquisas para aumentar tecnologia e oferecer mais segurança a condutores e passageiros. Foto: Shutterstock.

A tecnologia está em tudo, e tudo está em constante evolução. Segurança viária e automobilística não fogem dessa máxima. No entanto, quando o assunto é a indústria automotiva, no Brasil, ainda estamos bem atrás dos padrões estabelecidos nos mercados dos Estados Unidos, Europa e Japão. Para entender mais sobre como os avanços tecnológicos empregados nos automóveis são pensados, projetados e executados, a Perkons ouviu profissionais e especialistas do setor.

A segurança automotiva pode ser separada em dois pilares: a ativa e a passiva. A ativa é aquela que reúne todas as tecnologias que podem atuar antes do acidente. A passiva é tudo aquilo que aumenta a proteção para os usuários após o acidente, como, por exemplo, o cinto de segurança.

“Este universo é desenvolvido nas simulações virtuais, na tecnologia metalúrgica usada na construção do veículo e nos itens de segurança que o automóvel oferece”, explica Ricardo Dilser, assessor técnico da FCA LATAM, empresa que administra as montadoras Fiat e Chrysler.

Nesse sentido, a boa notícia é que o Brasil tem buscado se desenvolver, realizar testes e fazer modificações. O último grande passo foi a adoção da obrigatoriedade de ABS e airbags frontais, em 2014.

Depois disto, as maiores mudanças estão partindo das próprias montadoras. Com o objetivo de oferecer ainda mais proteção aos condutores, as marcas têm investido fortemente em tecnologia. Uma das últimas novidades, já presente no país, é o Safety Break.  ”Trata-se de um sistema de frenagem automática e de alerta de colisão embarcado no para-brisa com um sensor que funciona através de uma câmera. Ele verifica a distância do carro para o obstáculo à frente, atuando de acordo com a velocidade e medindo alguma probabilidade de colisão. Quando há o risco, o Safety Break faz um alerta para o condutor. Caso o motorista não reaja, ele é capaz de evitar a batida pelo acionamento automático dos freios até a parada total, ou diminuir a severidade reduzindo a velocidade”, explica Sérgio Davico, gerente de produto das marcas Citröen e DS no Brasil.

Além de aplicadas no controle de dirigibilidade e na estabilidade, as melhorias e inovações também estão nas carrocerias e nos materiais utilizados para a fabricação dos veículos. “Hoje são utilizadas chapas de aços modernas com maior capacidade de absorção de energia. Isso atenua o impacto em uma possível colisão. Os softwares que simulam diversas condições também estão cada vez mais avançados, o que nos permite desenvolver projetos mais sofisticados da carroceria, prevendo melhores condições de segurança”, explica Ravilson Antônio Chemin Filho, engenheiro mecânico e docente da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Quanto custa ter segurança?

Para Chemin Filho, itens de segurança acabam encarecendo o valor de um automóvel e, infelizmente, uma parcela da população não pode arcar com estes custos. Para ele, mesmo os sistemas mais sofisticados e onerosos deveriam ser incluídos em leis que obrigassem a utilização desses componentes.

“A segurança não deveria se restringir a unidades mais caras e luxuosas. Mas, também é necessário um incentivo à mudança da política de impostos no Brasil e da política de preços das montadoras para que isso se torne uma realidade ao alcance de uma parcela maior da população”.

As informações são da Assessoria de Imprensa 

Receba as mais lidas da semana por e-mail

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *