A “realização” da refinaria da Petrobras é a mesma que o volume de impostos: 36%. Outros 10% são o custo do etanol misturado. Falta de competição na revenda e uma lei federal de 2000 que impede o autoatendimento estão entre os motivos para os custos. Um gráfico da própria Petrobras comparando o Brasil a nove países mostra que, em 2011, as suas refinarias foram as que menos receberam por litro vendido.
No Brasil, o preço dos combustíveis na refinaria é controlado pelo governo e só aumenta com autorização. Mas os preços são livres para as empresas que levam a gasolina ao posto (distribuição), e para o posto que vende ao consumidor (revenda). Apesar de o aumento autorizado na refinaria ter sido de 6,6%, houve posto no Rio de Janeiro (Shell, Centro) que reajustou na quarta-feira (30) seu preço em 10,7%.
Fonte: Estadão.com