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26 de dezembro de 2024

57% dos jovens paulistanos deixaram de usar carros


Por Talita Inaba Publicado 15/08/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h32
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A segunda série do livro, “Como viver em São Paulo sem carro”, editora Santa Clara Ideiais, encomendou uma pesquisa inédita junto ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) no mês de maio de 2013, para descobrir a mudança do hábito do paulistano em relação a dirigir no trânsito paulistano. Foram entrevistadas 600 pessoas, com idade acima de 16 anos, com novidades: 57% dos paulistanos deixaram de usar o automóvel como principal forma de locomoção, ao longo dos últimos dois anos: 19% abandonaram totalmente o carro e 38% restringiram seu uso aos fins de semana. A mudança tem um motivo simples. Mais da metade dos paulistanos entrevistados (58%) consideram o trânsito a maior causa de infelicidade em sua vida na cidade. Além desses, 27% veem o trânsito como “uma das principais causas de infelicidade” na vida da cidade, o que mostra que 85% dos moradores da a cidade são, em geral, infelizes por causa do trânsito na cidade. A grande maioria dos entrevistados que abandonaram o carro optaram por andar a pé e de ônibus: são 78% e 70% (os pontos se somam porque as pessoas adotam várias opções), respectivamente, de onde se pode concluir que a maioria vai ao trabalho dessas duas maneiras (separadas ou combinadas). O metrô também é bastante utilizado pelos paulistanos que abandonaram o carro: 61% utilizam o meio de transporte. Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, o número de usuários de metrô e trens aumentou em 1,2 milhões pessoas/dia nos últimos três anos, o que é muito significativo, considerando que a população da cidade de São Paulo está estável já há duas décadas alguns anos. Há também os que adotaram a bicicleta que, apesar de serem poucos, são os que se dizem mais satisfeitos com a opção tomada: deram nota 8,1, na pesquisa Ipespe, ao meio de transporte, enquanto que usuários do metrô e ônibus classificaram seus meios como 6,9 e 5,5 respectivamente. Essa adoção de outros modais, como toda mudança de paradigma, é mais praticada pelos jovens. E essa não é apenas uma questão local paulistana. Montadoras de carro nos Estados Unidos também têm demonstrado preocupação porque não conseguem mais atrair o público jovem para o consumo de carros, antes sinônimo de liberdade entre a classe. Hoje, ao contrário, o carro representa engarrafamento, poluição e gastos. Encontro e discussão A pesquisa está no livro “Como Viver em São Paulo sem carro”, que também trás 15 personagens, intitulados como Heróis da Mobilidade, por trazerem soluções para que os paulistanos deixem os carros em casa. Idealizado pelo empresário Alexandre Lafer Frankel, e editado pelo jornalista Leão Serva, o livro busca repetir a primeira edição, que aconteceu em 2012. Diante disso, acontecerá um encontro entre o idealizador do livro, o editor e os Heróis da Mobilidade, no dia 18/08 (segunda-feira), no Café Aprendiz (R. da Consolação, 3288 – Jardim Paulista). Será o primeiro encontro de todos os personagens, que irão discutir e trocar ideias sobre o assunto de mobilidade urbana. Caso tenha interesse em fazer a cobertura, ou entrevistar algum personagem, basta confirmar o nome para os e-mails – adri…@ceucomunicacao.com.br // kat…@ceucomunicacao.com.br Fonte: Segs.com

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