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O que todas as grávidas devem saber antes de dirigir


Por Mariana Czerwonka Publicado 04/06/2018 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h15
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Mulheres grávidasNão há evidências de que variações no humor da gestante influenciem a segurança no trânsito. Foto: Pixabay.com

Uma das perguntas que as mulheres fazem depois de descobrirem a gravidez é: posso dirigir com segurança? Não há uma única resposta. Nem sim nem não. Embora essa seja uma decisão individual, é indicado consultar cada caso específico com um médico, pois existem algumas variáveis e possíveis riscos que devem ser levados em consideração.

De acordo com Eliane Pietsak, especialista em trânsito e consultora do Portal, não há uma norma que especifique em que semana de gestação a futura mamãe não poderá mais dirigir.

 “O Código de Trânsito Brasileiro não proíbe a gestante de dirigir, mas tudo é uma questão de bom senso, a grávida deve refletir se está se sentindo bem para isso”, afirma.

Algumas mudanças físicas na mulher podem contribuir com o aparecimento de sintomas que tornam o ato de dirigir mais difícil. Nos primeiros meses a mulher tende a sentir muitas náuseas, enjoos e tonturas. Já no final da gestação, a sonolência também é um fator de risco. Pesquisa do Canadian Medical Association Journal revelou que grávidas têm 42% mais chance de envolvimento em acidentes graves de trânsito, risco intensificado após o quarto mês de gestação, devido aos sintomas citados acima.

O essencial é que a gestante se sinta confortável nessa situação e siga algumas dicas de segurança:

– Não dirija por longas distâncias.

– Evite jejum, calor ou frio excessivos;

– Se puder escolher, melhor ser passageira do que motorista;

– Se for passageira, não desative o airbag;

– Mantenha uma separação do volante de pelo menos 15 centímetros, com o banco um pouco afastado, mas de forma com que alcance os pedais;

– Se possível, levante o volante para que não fique na altura do abdômen;

– Evite o banco do carro em um ângulo reto, melhor que esteja um pouco inclinado para trás.

Não há evidências de que variações no humor da gestante influenciem a segurança no trânsito.
Cinto de segurança

Outro assunto tabu é o uso do cinto de segurança. De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, muitas mulheres ignoram a forma correta, o posicionamento e as exigências legais da utilização do cinto de segurança. Além disso, muitas delas não usam alegando desconforto e medo de prejudicar o feto, porém o cinto de segurança é fundamental e obrigatório para todo mundo, inclusive às gestantes. “O ideal é utilizar sempre o cinto de 3 pontos. A faixa diagonal do cinto deve cruzar o meio do ombro, passando entre as mamas (nunca sobre o útero) e a faixa sub-abdominal deve estar tão baixa e ajustada quanto possível”, conclui Pietsak.

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