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07 de setembro de 2024

Motoristas usam desculpas como fim de noivado e consumo de enxaguante bucal para evitar multas


Por Assessoria de Imprensa Publicado 10/09/2021 às 11h12 Atualizado 08/11/2022 às 21h23
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Veja as desculpas mais criativas que os condutores utilizam para tentar escapar da multa por dirigir sob efeito de álcool.

Medo de perder a prótese dentária. Tristeza pelo fim de noivado. Consumo de enxaguantes bucais e bombons recheados com licor. Alguns motoristas apostam em desculpas criativas como estas para tentar escapar das autuações por dirigir sob efeito de álcool. Foi o que revelou um levantamento exclusivo feito pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran/SP).

A orientação do Detran/SP é uma só: se beber não dirija!

De acordo com os artigos 165 e 165A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) dirigir sob a influência de álcool ou recusar-se ao teste do etilômetro são consideradas infrações gravíssimas, que podem levar a suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Além disso tem uma multa no valor de R$ 2.934,70.

Os números mostram que esses argumentos não convencem.

Em 2019, o órgão julgou 8.625 recursos. Deste total somente 177 foram deferidos, que representa apenas 2%. Agora em 2021, o órgão analisou até junho outros 743 recursos e somente 18 deferidos, 2,4% do total.

Em 2020, em função da pandemia de covid-19, o Detran não realizou a Operação Direção Segura. Ela tem como objetivo prevenir e reduzir acidentes e mortes no trânsito decorrentes do consumo de álcool. A Operação retornará em setembro.

Confira abaixo as 10 desculpas mais criativas apresentadas pelos motoristas para tentar escapar de multa no Detran/SP:

  • O condutor estava abalado por conta do término do noivado e acabou bebendo para afogar as mágoas;
  • Estava gripado e para melhorar acabou tomando um remédio caseiro feito com mel, vinho do porto e gema de ovo, que, além de melhor os sintomas, o coquetel pode até ser considerado um fortificante para os brônquios, mas nunca bebida alcoólica;
  • Que havia ingerido bombons de licor;
  • Que havia utilizado enxaguante bucal e inadvertidamente acabou engolindo o produto;
  • O motorista alegou que estava com os olhos vermelhos porque São Paulo é uma cidade muito poluída, além disso, já estava indo para o hotel descansar;
  • Motorista pede desculpas e promete ao Detran que agora será um motorista exemplar. Bem como, nunca mais fará nada errado;
  • Não fez o bafômetro porque tinha prótese dentária e não quis passar constrangimento já que tinha muita gente no local;

  • A mangueira de combustível do carro estava entupindo o carburador, razão pela qual o condutor teve que fazer uma sucção na mangueira e acidentalmente acabou engolindo álcool;
  • Depois de beber duas taças de vinho, ficou com vontade de ouvir seus CDs que estavam no carro estacionado em frente a sua residência. Nesse sentido, adormeceu no local e foi surpreendido com a abordagem da Polícia Militar.
  • Estava saindo de um jantar onde comeu um prato que vinha com um molho contendo vinho na preparação;
  • Não tinha ingerido álcool, apenas tinha ido levar um amigo à rodoviária. Lá tomou um café com conhaque para melhorar a tosse e a gripe.

Frederico Pierotti Arantes, presidente do Conselho Estadual de Trânsito de São Paulo – Cetran, explica que a lei é de tolerância zero para o consumo de álcool na condução de veículos.

“Bebida e direção não combinam e esta mistura quase sempre é fatal. Muito embora a punição para estes casos não seja imediata, o resultado dos julgamentos dos recursos tem demonstrado tratar-se de justificativas quase sem nexo. Em outras palavras, isso resulta no indeferimento dos recursos e na manutenção da penalidade aplicada”, conclui.

As informações são do Detran/SP

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