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Honda lista dicas para viagens sobre duas rodas


Por Mariana Czerwonka Publicado 21/12/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h22
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Viagens de moto

Comprometida com a segurança no trânsito e atuante na conscientização de motociclistas de todo o Brasil, a Moto Honda da Amazônia, com o apoio do CETH (Centro Educacional de Trânsito Honda), preparou um guia básico de segurança para tornar as viagens de férias sobre duas rodas ainda mais prazerosas e tranquilas.

O que deve ser verificado

A primeira coisa é ter sempre à mão o Manual do Proprietário, o qual traz todas as informações sobre os componentes da motocicleta e as revisões necessárias antes de seguir viagem. Além disso, as concessionárias Honda oferecem, gratuitamente, a inspeção de 21 itens de qualquer motocicleta da marca. Realizada em apenas uma hora, a avaliação identifica eventuais problemas, como folgas no manete da embreagem, regulagem de corrente de transmissão e desgaste dos freios e pneus. É só entrar em contato com a concessionária mais próxima e agendar o atendimento.

Antes de curtir a viagem, também é importante estar atento à revisão dos seguintes itens:

Pneus: a calibragem deve estar de acordo com as especificações do Manual do Proprietário. Em alguns modelos, a pressão dos pneus deve ser maior caso a viagem seja realizada com “garupa”, compensando o peso extra sem perda de aderência. Também é importante verificar se há objetos presos nas rodas, como pregos e cacos de vidros ou se as mesmas estão com algum raio quebrado.

Lubrificação: caso o nível do óleo esteja abaixo do indicado, é necessário preencher ou efetuar a troca, bem como substituir os filtros de óleo e de ar periodicamente. O sistema de transmissão também deve receber atenção, com a limpeza e nova lubrificação de corrente, coroa e pinhão. Aconselha-se realizar esse processo também sempre que a motocicleta for usada em estradas de terra.

Freios: os cabos devem estar regulados e lubrificados. No caso dos hidráulicos, deve-se checar o nível do fluído. Se estiver abaixo do ideal pode ser sinal de desgaste excessivo das pastilhas ou de vazamento, fazendo-se necessária a inspeção imediata.

Elétrica: verificar se todas as luzes estão funcionando perfeitamente (freios, piscas, lanterna, farol e painel), para garantir a visibilidade e segurança do motociclista e das pessoas do entorno. O mau funcionamento da parte elétrica é considerado infração média, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, e pode ser multado.

Motociclista consciente

Não só a motocicleta precisa estar preparada para enfrentar as estradas. O motociclista precisa ter conhecimento dos equipamentos, acessórios e técnicas de pilotagem necessários para uma viagem segura. Confira algumas dicas do gerente do CETH, José Terwak.

Acessórios: é importante verificar se o capacete está dentro do prazo de validade e, ao utilizá-lo, se certificar de que o mesmo está bem adaptado, sem folgas ou sobras, e a viseira limpa e sem riscos. Recomenda-se também o uso de roupas claras, com fácil identificação pelos outros condutores. Calças e jaquetas de material resistente são indispensáveis, assim como botas e sapatos que protejam os pés, luvas e capas de chuva.

Pilotagem: principalmente nas estradas, onde as velocidades são mais altas, é fundamental que o motociclista se mantenha dentro do ângulo de visão dos outros motoristas, evitando os ângulos em que eles não conseguem enxergar a motocicleta (ponto cego), mesmo com o retrovisor.

“Na estrada é importante alertar, antecipadamente, os demais condutores sobre a intenção de manobra. Dessa forma, eles podem prever uma possível reação e evitar acidentes. Durante a pilotagem, manobras como ultrapassagens devem ser realizadas com rapidez e firmeza, sem desrespeitar os limites de velocidade. Acredite na sinalização da rodovia. Ela pode te ajudar e garantir a sua segurança. Também é importante nunca exceder as próprias habilidades, mantendo uma velocidade compatível com o percurso e condições do trânsito. E lembre-se, se beber, não pilote”, explica Terwak.

Recomenda-se, ainda, uma parada a cada 90 minutos para movimentar os músculos, com o objetivo de diminuir a fadiga e o cansaço gerados pelo vento. Seguindo todas essas orientações e respeitando o próximo, o motociclista poderá desfrutar da verdadeira sensação de liberdade de viajar sobre duas rodas.

Fonte: Tribuna do Norte

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