Entenda a polêmica sobre as placas voltarem a informar a cidade do veículo
Recentemente uma possível mudança em relação às placas veiculares trouxe muita polêmica. O Portal do Trânsito explica.
Até a entrada em vigor do atual modelo de placas de veículos, chamado de PIV (Placa de Identificação Veicular), muitos capítulos fizeram parte dessa novela. Inicialmente chamada de placa Mercosul, o modelo passou por diversas modificações até chegar no padrão que está hoje, que não inclui mais o nome da cidade e estado de origem do veículo. No entanto, recentemente uma possível mudança nesse sentido trouxe muitas polêmicas. O Portal do Trânsito explica.
Um PL aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, trouxe à tona novamente esse assunto. De acordo com o PL, as placas de veículos poderão voltar a informar o município e o estado de registro do veículo.
O autor do projeto, senador Esperidião Amin (PP-SC), defende que a informação do local de registro do veículo é importante para as autoridades de trânsito e de segurança pública conseguirem identificar com facilidade a origem de um automóvel em situações como infrações, roubos, furtos e outros crimes relacionados ao transporte.
“As polícias rodoviárias, agentes de tráfego e outros órgãos de fiscalização dependem dessa informação para realizar seu trabalho de forma eficiente e precisa”, argumenta Amin.
Placa Mercosul
A atual Placa de Identificação Veicular (PIV) foi criada com a intenção de dificultar falsificações e padronizar as placas dos países que integram o Mercosul. O Uruguai adotou a placa em 2015, Argentina, em 2016, Brasil, em 2018 e Paraguai, em 2019. No entanto, a placa Mercosul só passou a ser obrigatória para todos os veículos novos no Brasil a partir de 2020. Para veículos usados, a placa Mercosul substitui a placa cinza em casos específicos, como transferência de propriedade e mudança de estado ou de município.
Apesar de a cidade de origem do veículo não constar na placa Mercosul, um aplicativo oficial do governo federal chamado Sinesp Cidadão fornece essa informação, assim como a situação de regularidade do automóvel.
Se as placas voltarem a informar a cidade do veículo, porém, poderá se criar um novo entrave. Isso porque o primeiro modelo da placa Mercosul continha a informação de estado e município do veículo. No entanto, à época, houve a revogação da resolução devido a grande pressão popular para que se retirasse essa informação da placa. A intenção era diminuir os custos em eventuais transferências de registro do veículo.
Entendo não haver necessidade do retorno nas placas do Municipio e Estado, na era digital que estamos o acréscimo desses dados não contribuem muito pra questão da segurança, como argumenta o proponente. É tão fácil identificar um veiculo hj com os sistemas de monitoramento e de segurança disponíveis que fica totalmente dispensável a inclusão novamente do município e Estado nas placas.
Discordo plenamente, pois com a violência abundante nacionalmente, perder tempo e atenção ao que está a nossa volta e buscar em aplicativos informações, é correr risco de ter até nossa vida ceifada.
Concordo plenamente, pois com a crescente violência abundante brasileira, perder tempo e atenção ao que está a nossa volta e buscar em aplicativos informações, é correr risco de ter até nossa vida ceifada.
Deve terbo município e o Estado sim.
Concordo plenamente.
se os Detrans dos estados e municípios arcarem com os custos da nova placa, em caso de transferência de propriedade, pode colocar até a fotografia do prefeito, governador, presidente, etc…, mas se for o contribuinte que tiver que pagar, acho que não precisa de mais informações somente para encarecer as placas
São muitos os que terão o discurso de que é mais seguro, porém parece que não estão a par dos acontecimentos atuais, digo isso pois aqui na região sul do país, os criminosos que querem fazer algo, primeiro roubam um carro da cidade, assim não levantando suspeitas, praticam o crime. Fora que com a informação da cidade há uma violência devido ao preconceito, tipo: só podia ser de tal cidade.
Então não concordo com isso, é considero uma perda de tempo projetos de lei como esse.