Bicicletas elétricas ganham espaço nos grandes centros urbanos


Por Talita Inaba

Em tempos em que a mobilidade urbana e a redução de emissões são temas discutidos nas grandes cidades do Brasil e do mundo, inclusive como pontos estratégicos em planos de governo, a bicicleta elétrica se torna uma excelente opção para contribuir com o trânsito, o meio ambiente e, porque não, com a saúde.

Na 9ª edição do Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias, que acontece em São Paulo, de 10 a 12 de setembro, no Expo Center Norte, serão apresentados ao público o que existe de mais moderno quando o assunto são veículos elétricos, como as bicicletas elétricas, carros, motos, patinetes, skates e até cadeiras de rodas. Recém chegadas ao Brasil, as bicicletas elétricas já possuem grande adesão mundo a fora. Este veículo, por exemplo, foi adotado pelos Correios de Portugal (CTT), como uma aposta ecológica, com 0% de emissão de poluentes e, em paralelo, serve como estratégia para aumentar a eficiência na distribuição das correspondências.

Segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a China produz anualmente cerca de 25 milhões de bicicletas elétricas, tornando-se uma das principais nações que incorporaram esse estilo de locomoção. Hoje, circulam no país mais de 120 milhões de unidades e, na Holanda, 1 milhão. A cada recarga, que é feita com uma tomada convencional e que dura, em média, duas horas e meia, a bicicleta pode desenvolver uma velocidade de até 25 km por hora, com autonomia de 60km. E engana-se quem acha que a bicicleta elétrica fará de seu dono um sedentário. Diferente das motos elétricas, que funcionam como uma moto tradicional, ou seja, o condutor é guiado desde o início da viagem pela propulsão do motor, a bicicleta elétrica, que não possui sistema de tração, necessita que o usuário pedale alguns metros para que o sistema seja acionado.

Ricardo Guggisberg, diretor do Salão, afirma que o evento vem popularizar os benefícios dos veículos elétricos e acabar com os mitos sobre eles. “É importante que a população conheça as novas tecnologias que contribuem para a melhoria do cotidiano. Só com a popularização da mobilidade elétrica é que teremos um aumento na demanda desse tipo de veículo no país, o que fará com que ele se torne cada vez mais acessível no mercado”, afirma Guggisberg. O evento, um dos mais importantes do segmento na América Latina, reunirá os maiores fabricantes de veículos elétricos e componentes, tais como Mercedes, CPFL, Renault/Nissan, Toyota, Eletrabus, Auxter, Still, Moura, Weg e DropBoards, e conta com o patrocínio da UTE Norte Fluminense, da Rádio SulAmérica Trânsito e Itaipu Binacional. Para enriquecer os debates sobre o tema, o salão também realizará um congresso, que reunirá, nos dias 11 e 12, os maiores especialistas brasileiros no assunto para discutir o cenário atual do segmento no país, além do desenvolvimento e uso dos carros elétricos pela população. Para se credenciar, acesse o site do salão pelo endereço www.velatinoamericano.com.br.

Fonte: Segs.com.br

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