Para orientar os caminhoneiros sobre as maneiras mais seguras e eficazes de prevenção ao novo coronavirus (COVID-19), a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) e a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) prepararam um guia com informações sobre a doença. O documento apresenta de forma didática as formas de higienização na boleia (cabine do veículo), no trato com os demais caminhoneiros, nos ambientes de alimentação e descanso, além de indicar os sintomas e onde procurar ajuda em caso de infecção.
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Conforme explica o presidente da Abramet, Antonio Meira Junior, os caminhoneiros são extremamente importantes para o País, pois são responsáveis por levar alimentos e diversos outros suprimentos a mercados, farmácias e outros estabelecimentos.
“Como os caminhoneiros são profissionais que não podem parar, temos que orientá-los da melhor forma possível sobre como se proteger da COVID-19. Sabemos que os caminhoneiros sempre estão na ativa e em contato com muitas pessoas. Por isso, é importante passarmos algumas informações básicas para que a chance de contágio deles seja reduzida”, declarou.
O presidente da Abrava, Wallace Landin Chorão, também fez questão de destacar a pertinência do documento para os motoristas. “Essa parceria é essencial e traz informações que a categoria realmente precisa nesse momento. O foco da Abrava é proteger os caminhoneiros em todos os sentidos e esse trabalho certamente será muito válido para ajudar nossos colegas na prevenção à COVID-19”, disse.
Informações
O folder divide as dicas de prevenção e higiene em tópicos. O texto reforça a importância de lavar as mãos frequentemente com água e sabão e, na falta desses itens, usar o álcool gel; da limpeza e desinfecção constante de objetos e superfícies tocados com frequência; de manter a cabine do caminhão bem ventilada; de não compartilhar copos, talheres toalhas ou utensílios; de não utilizar bebedouro onde deve-se colocar a boca para ingerir água; entre outros.
O texto relembra ainda os principais sintomas conhecidos da COVID-19, como febre, tosse forte e falta de ar e o que deve ser feito caso o profissional esteja com eles. Entre as medidas indicadas em caso de suspeita da COVID-19 estão a comunicação imediata a empresa e/ou a família sobre a situação; não se automedicar; buscar auxílio médico no hospital ou posto de saúde mais próximos; evitar contato próximo com colegas ou outras pessoas; procurar ficar isolado, reduzir o contato com outras pessoas, até o atendimento médico; e seguir as recomendações que o médico passar ao pé da letra.
“Todos sabemos que esse é um momento delicado e complicado, tanto para a saúde nacional quanto internacional, mas precisamos que todos os setores da sociedade estejam unidos no combate a esse vírus. Juntos, temos certeza que vamos conseguir passar por essa crise e voltar às nossas rotinas com saúde e paz”, conclui Antônio Meira.