No final do mês de maio, representantes do setor de transportes e especialistas da área apresentaram ao Ministério das Cidades propostas para um novo programa nacional de mobilidade. Dentre as propostas que visam contribuir para a modernização e crescimento do setor, sobretudo nas grandes cidades, estão a de aumentar a inclusão de beneficiários do Bolsa Família no transporte público. Além disso, renovar a frota nacional de ônibus.
O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, recebeu o documento que foi apresentado ao secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Andia, pelo presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), João Antonio Setti Braga. Na ocasião, também estavam presentes o presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU, Francisco Christovam. E, também, o diretor de Gestão da entidade, Marcos Bicalho.
“Estamos muito satisfeitos com a recepção ao projeto pelo Ministério das Cidades. Enquanto alguns segmentos estão fazendo pedidos junto à pasta, nós, diferentemente, estamos apresentando contribuições. Precisamos colocar em pauta o assunto da mobilidade urbana, pois impacta direta e indiretamente a economia do país, os empregos e a locomoção das pessoas. É o dia a dia dos brasileiros”, ressaltou Francisco Christovam, presidente executivo NTU.
Na oportunidade, houve também sugestões de outros pontos pelos representantes do setor. Como, por exemplo, priorizar corredores exclusivos aos ônibus nas vias urbanas. Além disso, melhorar a governança e a gestão tanto das empresas que prestam o serviço, quanto do poder público. Ambos responsáveis pela contratação das operadoras e que estabelece como se executar o serviço.
Bolsa Família
Conforme o Governo Federal, o Programa Bolsa Família visa a transferência de renda, criado para melhorar a vida das pessoas extremamente pobres do Brasil.
As famílias atendidas pelo programa, recebem um benefício financeiro mensal. Em contrapartida assumem o compromisso de manter as crianças e os adolescentes na escola e fazer o acompanhamento da saúde de crianças menores de 7 anos, mulheres grávidas e mães que estão amamentando.
Os valores do bolsa família podem variar. Isso de acordo com a renda (básico), a quantidade e a idade dos filhos, a presença de gestantes e de mulheres amamentando.