Flexibilização: 53% dos usuários do transporte público querem fiscalização do uso de máscaras


Por Pauline Machado

No momento em que se flexibiliza a obrigatoriedade do uso de máscaras, a pesquisa detectou que passageiros se sentem mais seguros quando estão com o acessório.

Nesse momento que há a flexibilização da obrigatoriedade do uso de máscaras na maiorias das cidades brasileiras, o aplicativo de mobilidade Moovit realizou uma pesquisa para identificar o que faria os passageiros se sentirem mais seguros durante as viagens em transportes públicos.

Dentre os mais de 6 mil usuários entrevistados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Fortaleza, entre 17 e 21 de fevereiro, 83% pediram o aumento da frota para evitar veículos lotados, enquanto 59% apontaram a importância da localização dos ônibus em tempo real a fim de evitar aglomeração nas paradas e plataformas de espera.

Flexibilização do uso de máscaras

No entanto, de acordo com Pedro Palhares, diretor de parceria do Moovit para América Latina, um ponto merece destaque. Mais da metade dos entrevistados apontaram a importância de aumentar a fiscalização do uso de máscaras dentro dos transportes públicos.

“Chama atenção que 53% dos respondentes tenham pedido uma maior fiscalização do uso de máscara no transporte público. Isso porque nesse momento já há a flexibilização dessa obrigatoriedade. Foi a terceira medida mais solicitada, e ficou em segundo lugar em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro”, ressalta .

Redução do uso de transporte público

O levantamento também registrou redução no uso do transporte público devido ao medo de contaminação. Nesse sentido, 23% dos usuários disseram que diminuíram a frequência do deslocamento usando transporte público. Já, 20% só fizeram viagens essenciais e 2% deixaram de usar transporte público.

As cidades de Brasília e Belo Horizonte foram as menos afetadas, onde o uso se manteve constante para 61% e 60% dos usuários, respectivamente.

Palhares enfatiza que o objetivo da pesquisa foi oferecer informações para que a sociedade discuta como passageiros possam se sentir mais seguros no transporte público.

“Acredito que estejamos entrando na fase final da pandemia, mas as demandas por uma experiência mais cômoda e inteligente vão continuar”, finaliza o executivo.

 

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