A meta é garantir a segurança dos trabalhadores e turistas que usam esse meio de transporte regularmente. Os veículos devem garantir a qualidade dos alimentos servidos a bordo e ter registro das últimas ações de limpeza, desinfecção do reservatório de água potável, manutenção do ar-condicionado e controle de animais transmissores de doenças.
Objetos reutilizáveis oferecidos nos ônibus, como travesseiros, fronhas e cobertores, também devem estar higienizados e embalados para uso individual. Caso haja alguma irregularidade, o veículo só poderá trafegar após corrigir o problema.
Além disso, se houver alguma “emergência de saúde pública”, as empresas de transporte coletivo devem ter um plano para atendimento e remoção dos viajantes até um serviço de referência.
Atualmente, a qualidade sanitária dos ônibus é feita com base em regulamentos genéricos. Após a aprovação das novas regras, que começaram a ser discutidas em 2008 com a Agência Nacional de Transportes Terrestres, os fiscais terão itens específicos para inspecionar.
O assunto já foi submetido a uma consulta pública em 2009, mas a Anvisa decidiu ampliar as discussões com novos especialistas. Em 2011, a agência ouviu a Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus e a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati).
O Brasil faz fronteira com nove países da América do Sul: Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname, além da Guiana Francesa, território da França.
Fonte: Bem Estar