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26 de dezembro de 2024

Tecpar desenvolve metodologia voltada à fiscalização de trânsito


Por Agência de Notícias Publicado 21/04/2021 às 17h00 Atualizado 08/11/2022 às 21h30
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São avaliações técnicas para verificar a eficiência de equipamentos e softwares que fazem o controle e o monitoramento na gestão de trânsito, como radares de velocidade.  

TecparFoto: Divulgação.

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) desenvolveu uma metodologia para verificar a eficiência de equipamentos e softwares que fazem o controle e o monitoramento na gestão de trânsito, como radares de velocidade. São avalições técnicas que podem ser replicadas em qualquer cidade. Elas melhoram a confiabilidade dos equipamentos utilizados na fiscalização eletrônica de trânsito nos municípios.

O serviço é destinado, principalmente, a prefeituras que estão modernizando ou implantando sistemas de gestão de trânsito. E, também, que precisam comprovar a eficácia das soluções apresentadas pelas empresas do segmento.

Dessa forma, o poder público pode verificar se a especificação oferecida pela empresa de fato está sendo cumprida.

Segundo o diretor de Tecnologia e Inovação do Tecpar, Carlos Gomes Pessoa, além de colaborar com a segurança viária das cidades, a avaliação pode proporcionar maior economia e eficiência à administração pública.

“Com essa análise técnica, os gestores podem tomar conhecimento da qualidade e eficiência das soluções propostas por empresas de gestão de trânsito, antes da contratação. Assim, o que se busca é garantir a aplicação do recurso público em serviços que efetivamente respondam às necessidades dos cidadãos”, explica.

Metodologia

Fábio Corrales, coordenador de Certificação de Produtos do Tecpar Certificação, explica que para criar a nova metodologia a equipe técnica pesquisou métodos que assegurassem a qualidade dos equipamentos e sistemas de gestão de trânsito. Para isso, foram desenvolvidos cadernos de testes e realizadas análises de dados e de imagens.

“Para oferecer a confiabilidade necessária, os equipamentos ou sistemas propostos pelas empresas precisam apresentar índices mínimos de eficiência. E estes devem ser comprovados na avaliação de campo. O ideal é que estes testes sejam realizados antes da contratação, a fim de confirmar se as funcionalidades estão de acordo com os requisitos do edital”, diz Corrales.

A avaliação de campo abrange as principais funções dos equipamentos ou do sistema automatizado, de acordo com as funções estabelecidas em edital ou documento de referência proposto pelo contratante.

Critérios

Os testes de campo contaram com o apoio da Superintendência de Trânsito de Curitiba (Setran). Foram feitas simulações e filmagens simultâneas com veículos, motocicletas, caminhões e ônibus. O objetivo foi verificar se o equipamento proposto capta efetivamente o perfil de cada veículo que transita em vias públicas.

Entre as funções avaliadas estão: a fiscalização de excesso de velocidade e de avanço de sinal vermelho, parada sobre a faixa de travessia de pedestres na mudança de sinal, conversão proibida e retorno proibido. Também podem ser avaliadas situações como tempo de permanência em determinada coordenada geográfica e questões relacionadas à identificação de veículos clonados.

Foram analisadas as imagens obtidas durante os testes por meio do sistema de Leitura Automática de Placas (LAP). Este é um processo que identifica a placa do veículo e faz uma varredura para fornecer informações relacionadas ao mesmo. Tais  como situação irregular, ocorrência de furto ou sinistro.

Modernização

O primeiro município a utilizar a metodologia desenvolvida pelo Tecpar foi Curitiba. A prefeitura está atualizando o sistema utilizado para a gestão do trânsito. Por esse motivo, contratou o instituto para fazer os testes de campo dos equipamentos que serão implantados.

“O Tecpar sempre foi um importante parceiro da Prefeitura de Curitiba. Com sua competente equipe técnica atua nas avaliações necessárias em licitações para a aprovação de equipamentos eletrônicos a serem implantados nas vias da cidade”, afirma a superintendente de Trânsito da Setran, Rosangela Battistella.

Dois consórcios são responsáveis pela implantação e manutenção de todo o sistema, que substituirá os atuais radares instalados nas vias da cidade. A modernização dos radares de velocidade é um dos pilares que integra o programa da Muralha Digital. Este programa é composto de um tripé entre o sistema de monitoramento do poder público, câmeras privadas e radares.

As informações são da Agência de Notícias do Paraná

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