Nova lei de trânsito define sinalização para motociclistas


Por Mariana Czerwonka

Agora, a chamada “área de espera” está no Anexo I do CTB. O objetivo da sinalização é que na abertura do semáforo, as motos saiam antes dos outros veículos. 

Motocaixas em Curitiba. Foto: Luiz Costa/SMCS

A nova lei de trânsito, que entrou em vigor em abril, trouxe ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) a definição de uma sinalização, destinada exclusivamente aos motociclistas, que já foi testada em algumas cidades do País.

Definição

A área é delimitada por duas linhas de retenção, destinada exclusivamente à espera de motocicletas, motonetas e ciclomotores. Ela é posicionada junto à aproximação semafórica, imediatamente à frente da linha de retenção dos demais veículos. Agora, a chamada “área de espera” está no Anexo I do CTB.

O intuito da nova sinalização, que já está sendo utilizada em grandes centros urbanos, é que as motos ocupem o espaço e, na abertura do semáforo, saiam antes dos outros veículos.

Exemplo de Curitiba

Em Curitiba a sinalização é testada desde 2018. Segundo a superintendente de Trânsito da capital paranaense, Rosangela Battistella, as motocaixas aumentam a segurança em vias com diversos cruzamentos semaforizados.

“Queremos contribuir para minimizar a incidência de acidentes causados no trânsito. Reduzir o limite de velocidade permitido e implantar motocaixas são exemplos dos esforços e dos projetos estruturados por nossas equipes técnicas nesse sentido”, explicou.

Mudanças para motociclistas

A Lei 14071/20 trouxe algumas mudanças que afetam diretamente os motociclistas. Entre elas está o aumento do limite de idade para o transporte de crianças neste tipo de veículo. Agora, apenas crianças maiores de 10 anos poderão ser conduzidas em motocicletas, motonetas ou ciclomotor.

Para Eliane Pietsak, pedagoga especialista em trânsito, apesar de polêmica, essa foi uma alteração importante.

“Crianças são muito frágeis e com menor capacidade de absorção de impactos em decorrência de acidentes. Dessa forma, as consequências geralmente são fatais”, conclui.

As outras mudanças que atingem os motociclistas você encontra aqui. 

 

Sair da versão mobile