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07 de setembro de 2024

Volta às aulas 2024: veja os cuidados fundamentais para o retorno com segurança

Como consequência disso, temos um aumento do fluxo de veículos e pessoas nas vias, infrações e até mesmo dos perigos no trânsito.


Por Mariana Czerwonka Publicado 05/02/2024 às 11h00
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Volta às aulas 2024
A volta às aulas é um período que requer muita atenção e para 2024 não será diferente. Foto: Foto: Arquivo Tecnodata

Nas próximas semanas, muitos estudantes voltam à rotina das aulas. Como consequência disso, temos um aumento do fluxo de veículos assim como de pessoas nas vias, infrações e até mesmo dos perigos no trânsito. Uma das situações irregulares mais comuns, por exemplo, é o estacionamento em fila dupla que têm impacto negativo direto sobre o trânsito. Além disso, quando multiplicado por vários automóveis, causa um problema de grande relevância para a mobilidade urbana.

“Em muitos desses casos quem compromete a segurança são aqueles que deveriam dar o exemplo, os próprios pais e responsáveis que não respeitam as leis de trânsito”, diz Celso Alves Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade.

De acordo com o especialista, é preciso reforçar a segurança pois as estatísticas mostram que a maioria dos sinistros de trânsito envolvendo crianças acontece ao redor das escolas. Os últimos dados disponíveis do Ministério da Saúde, do ano de 2022, mostram que a principal causa de mortes dos pequenos devido a causas externas ocorre como ocupantes de veículos. Em seguida vêm os atropelamentos e sinistros envolvendo motocicletas.

Para evitar situações de perigo na volta às aulas, conforme Mariano, é preciso redobrar a atenção, diminuir a velocidade ao se aproximar de escolas, respeitar as leis e a sinalização, além da preferência dos pedestres na faixa. “Para os estudantes, as principais dicas são: embarcar e desembarcar sempre pelo lado da calçada, não se distrair com o uso do celular nas ruas, atravessar as vias preferencialmente na faixa de pedestres, e menores de 10 anos andarem sempre acompanhados de adultos”, sugere Mariano.

Veja cuidados específicos

No transporte escolar

Ao optar pelo serviço fique atento a todos os detalhes:

  • Checar com a escola bem como com pais de alunos se o motorista profissional tem boas referências;
  • Conferir se o condutor tem habilitação nas categorias D ou E e se ele concluiu o curso de especialização para transporte escolar;
  • Certificar-se de que o veículo conta com cintos de segurança em número igual à sua capacidade total e se todos estão em bom estado. A legislação federal não exige o uso de cadeirinhas nos veículos de transporte escolar, mas todas as crianças devem ser transportadas sentadas e com cinto de segurança afivelado;
  • Observar a forma como o motorista recepciona as crianças na porta da escola e preferir o transporte que tenha outro adulto acompanhando as crianças, além do condutor;
  • Certificar-se de que o veículo esteja em dia com a autorização da prefeitura para este tipo de transporte e também com a vistoria semestral;
  • Verificar as condições de todos os equipamentos obrigatórios (faróis e lanternas, pneus, espelhos retrovisores, etc.);
  • Ficar atento às condições de higiene, conforto e segurança.

No veículo de passeio

Ao transportar crianças em veículo de passeio, os responsáveis devem estar atentos ao uso da cadeirinha, que conta com um modelo diferente para cada faixa etária. Confira:

  • 0 até 1 ano de idade – bebê conforto ou conversível, deve-se instalar de costas para o movimento do carro. O equipamento é fixado por meio do cinto de segurança do banco traseiro e a criança fica presa às alças do bebê conforto;
  • 1 a 4 anos – “cadeirinha” em que a criança fica sentada para frente, como os demais ocupantes do veículo. O pequeno também fica preso por meio das tiras de retenção do equipamento (sistema de cinco pontos);
  • 4 a 7 anos e meio ou até atingir 1,45m– assento de elevação para que a criança fique presa ao cinto de segurança do próprio veículo;
  • Somente a partir dos 10 anos a criança pode ser transportada no banco da frente.

Os equipamentos são comercializados de acordo com o limite de peso e a idade da criança. Por isso, o ideal é que, antes de comprar, os pais coloquem a criança na cadeirinha e fixe-a com o cinto do próprio acessório para ter certeza de que está adequado.

É preciso seguir rigorosamente as recomendações do fabricante na hora de fixar a cadeirinha ao veículo. Uma fixação mal feita pode prejudicar a proteção da criança.

Parar em fila dupla é proibido! Nem mesmo que para embarque ou desembarque. Além de atrapalhar o fluxo de carros, é perigoso assim como pode gerar multa e remoção do veículo.

Transporte a pé

Mesmo para os pedestres as regras de segurança são sempre válidas.

  • Ao atravessar a via com crianças pequenas, é preciso segurá-las pelo punho;
  • Atravessar sempre na faixa e somente quando o sinal de pedestres estiver verde;
  • Não atravessar entre os carros parados, mesmo que o sinal esteja fechado;
  • Prestar bastante atenção ao atravessar a via em faixas exclusivas para ônibus; e, ao atravessar em uma ciclofaixa, verificar se não há ciclistas por perto;
  • Ao descer do ônibus, esperar na calçada. Não é seguro atravessar nem por trás nem pela frente do veículo.

Motos

Em motocicletas, é proibido o transporte de menores de 10 anos. A partir dessa idade, é obrigatório o uso de capacete. Além disso, o ideal é a criança usar uma roupa adequada para o transporte em motos.

Outros cuidados

Por fim, o especialista destaca que todo condutor que trafega pelas ruas das grandes cidades deve diminuir a velocidade perto de escolas ou onde haja grande movimentação de pedestres.

“Se puder evitar passar em torno dessas áreas nos horários de entrada e saída de escolares, é melhor ainda”, garante Mariano.

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