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06 de julho de 2024

PRF alerta sobre o uso correto do cinto de segurança

Em caso de acidente, o cinto, quando utilizado corretamente, evita que o ocupante seja arremessado contra partes internas do automóvel, contra outros passageiros ou mesmo que seja projetado para fora do veículo.


Por Mariana Czerwonka Publicado 10/03/2023 às 08h15
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Uso correto do cinto
O uso do cinto de segurança é obrigatório no Brasil há mais de 20 anos. Mesmo assim, muitos motoristas e passageiros ignoram a importância dele, inclusive no banco de trás. Foto: Divulgação PRF.

O cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes de carros, caminhões e ônibus que não sejam de transporte coletivo urbano. Mesmo assim, muitos motoristas e passageiros ignoram a importância dele, ainda mais no banco de trás dos veículos automotores.

De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre 1° de janeiro e 30 de setembro de 2022 aconteceram 10.481 autuações pelo não uso do cinto de segurança nas rodovias federais, somente no estado da Bahia. Desses, houve o flagra de 5.221 motoristas e 5.260 passageiros sem o dispositivo de segurança que salva vidas.

Ainda conforme a PRF, quando contabilizados os flagrantes de passageiros que não utilizavam o dispositivo de segurança, houve um acréscimo de quase 30% em relação ao mesmo período de 2021.

Uso correto do cinto

Segundo o órgão, em caso de acidente, o cinto, quando utilizado corretamente, evita que o ocupante seja arremessado contra partes internas do automóvel. Além disso, contra outros passageiros ou mesmo que seja projetado para fora do veículo.

“Estudos indicam que esse equipamento se utilizado da forma correta pode reduzir em mais de 40% o risco de morte em acidentes de trânsito. O fato de o motorista ou o passageiro não usarem cinto de segurança em automóveis é determinante na gravidade dos acidentes”, alerta a PRF.

Para se ter ideia, numa velocidade normal, de 80 quilômetros por hora, ao ocorrer uma colisão ou uma frenagem brusca, o passageiro solto vira uma ‘arma’ dentro do veículo. “Haverá a projeção do corpo de uma forma tão violenta que ele pode também matar quem está usando o cinto”, justifica o órgão.

Fiscalização sobre o uso correto do cinto

A PRF diz, também, que é comum os policiais flagrarem situações curiosas e perigosas durante às abordagens. “Já teve ocorrência em que foi visualizado que o cinto de segurança do motorista estava apenas com ponteiras (também conhecidas como linguetas) colocadas no dispositivo para silenciar o alarme sonoro de alerta do cinto de segurança. Essa conduta é passível de autuação por constituir equipamento obrigatório ineficiente ou inoperante”, afirma o órgão.

Outra situação comum, de acordo com a PRF, é a utilização do equipamento de proteção por trás do corpo.

No ônibus

No caso de transporte coletivo de passageiros, uma resolução da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) obriga que, antes de cada viagem, os motoristas de linhas interestaduais assim como internacionais informem os passageiros sobre a obrigatoriedade do uso do cinto.

“Evitar condutas perigosas no trânsito, acima de tudo, é uma responsabilidade individual de cada motorista, motociclista, ciclista e pedestre, bem como dos passageiros”, conclui a PRF.

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