Ele orienta aos motoristas para, ao avistarem animais na pista com a possibilidade de tentar a travessia, reduzirem a velocidade. “Às vezes não dá tempo, é inevitável, em função da alta velocidade, mas pedimos que se os bichos forem vistos às margens da pista, que o motorista tenha atenção e fique “ligado” no possível movimento do animal”, solicita o policial. Entre os acidentes que envolvem animais, explica Sander, os com os cães são mais comuns, e acontecem e a PRF nem fica sabendo, também, em razão do estrago material pequeno que ele provoca em relação à colisão em um boi ou cavalo, exemplifica. “Quando há animais na pista e que se acidentam, dificilmente se encontra o dono.
Agora, se o animal é apreendido solto na pista, isso gera um Termo Circunstanciado. O ideal seria que os donos prendessem os animais e não os colocassem para pastar, por exemplo, ás margens das rodovias, porque eles podem se soltar das cordas ou alguém pode soltá-los, e aí nessas horas ninguém é o dono do animal”. No dia 30 dezembro, por volta de 5h30min, na BR-101, KM 194, em Biguaçu, um caminhão atropelou um cavalo que cruzava a pista. O cavalo morreu e no caminhão houve danos, mas o motorista não se machucou. No dia 2 de janeiro, por volta das 16h30min, na BR-101, KM 203, em São José, um automóvel freou de forma brusca para não atropelar um cachorro. Em função desta manobra, um caminhão colidiu na traseira do veículo e houve um acidente grave, envolvendo dois caminhões e três automóveis. A pista ficou interrompida por quase uma hora. No sábado, dia 5 de janeiro, por volta das 3h50min, na BR-163, KM 87, em Maravilha, Oeste catarinense, por causa de bois na pista, dois automóveis colidiram de frente. Duas pessoas sofreram lesões graves.
Fonte: Engeplus