Comissão discute atendimento a pessoas com deficiência vítimas de acidentes de trânsito

Câmara dos Deputados debate políticas de atendimento, apoio e reparação a pessoas com deficiência vítimas de acidentes de trânsito.


Por Agência de Notícias
Pessoas com deficiências acidentes
A violência no trânsito é um dos maiores problemas do País. Foto: Juliano Pedrozo/Detran-PR

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados debate nesta terça-feira (17) as políticas de atendimento, apoio e reparação a pessoas com deficiência vítimas de acidentes de trânsito. A reunião será realizada no plenário 13, às 13 horas.

Confira a pauta assim como a lista completa de convidados da audiência sobre atendimento a pessoas com deficiência vítimas de acidentes de trânsito

A discussão é uma iniciativa do deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA). Ele afirma que milhares de vítimas de acidentes no Brasil ficam com sequelas, como amputações e dificuldade de locomoção. E, além disso, não recebem indenizações viáveis para o pagamento de despesas básicas.

“É necessário que o Parlamento cobre mais transparência nas políticas de proteção às pessoas com deficiência e no financiamento das reparações com recursos do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT)”, diz.

Foram convidados:

Número de PcD no Brasil

Dados da última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada no ano de 2019 em parceria pelo Ministério da Saúde, e divulgada em meados de 2021, detalhou que 7,8 milhões, ou 3,8% da população acima de dois anos, apresentam deficiência física nos membros inferiores, enquanto 2,7% das pessoas têm nos membros superiores. Já 3,4% dos brasileiros possuem deficiência visual; e 1,1%, deficiência auditiva. Já 1,2% – ou 2,5 milhões de brasileiros – têm deficiência intelectual.

Conforme a pesquisa, entre a população com algum tipo de deficiência, 10,5 milhões são mulheres (9,9%), frente a 6,7 milhões de homens (6,9%). Em relação ao local onde moram, 9,7% das pessoas estão em áreas rurais, enquanto 8,2% em zonas urbanas.

Com informações são da Agência Câmara de Notícias

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