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07 de setembro de 2024

Caso Carli Filho poderá ter júri popular marcado


Por Mariana Czerwonka Publicado 26/11/2016 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h32
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Carli FilhoO ex-deputado é acusado de matar Gilmar Yared e Carlos Murilo de Almeida em um acidente de carro em 2009 em Curitiba.

Decisão publicada no Diário da Justiça da União mostra que a Corte Especial do STJ, negou provimento ao último recurso de agravo interposto pela defesa do ex-deputado Carli Filho, acusado da morte de Gilmar Yared  e Carlos Murilo de Almeida,em um acidente de carro em Curitiba, em maio de 2009.

“A decisão, já publicada, chegou num momento importante. Estou empenhada no combate à corrupção em Brasília. Se o caso Carli Filho fosse mais um caso de impunidade, seria como anistiar um criminoso que ainda nem começou a pagar pelo crime!  A certeza de impunidade precisa acabar. Tal qual a corrupção neste país. Ambas, fazem com que homens e mulheres de bem se sintam sozinhos e isolados em meio a um caos.”

Com essa decisão, a liminar do STF concedida pelo Ministro Ricardo Lewandowski que suspendia a realização do júri enquanto tivessem recursos pendentes no STJ, deverá ser revogada. Após a revogação da liminar o STF comunicará a Segunda Vara de Curitiba para redesignar o julgamento de Carli Filho pelo Júri popular.

O advogado assistente da acusação pela família da vítima Yared, Elias Mattar Assad, declarou que “a decisão era esperada pois nenhuma violação da Constituição se verifica no processo. Agora, o STF deverá revogar a liminar que suspendia o julgamento pelo júri e ser designada a data tão esperada pelas famílias vitimadas e pela sociedade paranaense”.

Relembre o caso

Era madrugada do dia 07 de maio de 2009. Gilmar Rafael Yared, 26, e Carlos Murilo de Almeida, 20, voltavam de um shopping e seguiam em um Honda Fit branco. No outro veiculo, Fernando Ribas Carli Filho, 26, na época deputado estadual, havia saído de um restaurante e estava alcoolizado. Carli Filho estava no Passat SW preto e dirigia com a carteira de habilitação suspensa. Com 24 multas por excesso de velocidade,  cinco delas na rua do crime que tem velocidade máxima permitida de 60 km por hora.

O Honda Fit branco freou e entrou devagar na rua quando o Passat preto do deputado que, devido à velocidade e o desnível da rua, decolou. Voando, colidiu com o primeiro carro e veio a capotar. Ao passar sobre o carro branco, decapitou Carlos e Gilmar.

Em 2014, depois de transformar a perda do filho em causa, Christiane foi eleita deputada federal, sendo a candidata mais votada no Paraná. Na política ela tenta transformar a dor em uma luta constante contra  a impunidade.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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