Uso da bicicleta ganha cada vez mais espaço nas ruas brasileiras
De uns tempos para cá, o uso da bicicleta deixou de ser apenas uma forma de lazer, mas um meio de transporte essencial.
Andar de bicicleta já fazia parte da programação do final de semana da população brasileira, como por exemplo, dar uma volta no parque e passear com os filhos. No entanto, de uns tempos para cá, deixou de ser apenas uma forma de lazer, mas um meio de transporte essencial. A bike oferece diversas vantagens, como economia de tempo e dinheiro, prática de atividade física, menos acidentes e até mesmo ajuda ao meio ambiente. Segundo Thiago Boufelli, Diretor de Operações da Tembici, a bicicleta vem ganhando cada vez mais espaço como um meio de transporte nas grandes metrópoles brasileiras.
“Consideramos que existe uma crescente conscientização dos brasileiros sobre os benefícios individuais e coletivos que a bike proporciona. Em um levantamento realizado com a nossa base de usuários, percebemos que aspectos como a praticidade da pedalada, a promoção da qualidade de vida, economia financeira e o impacto positivo no meio ambiente permeiam a escolha e a priorização da utilização do modal nos trajetos cotidianos e que costumavam ser feitos com veículos automotores.”’
Andar de bicicleta contribui para redução de poluentes gasosos e sonoros da cidade e com a sustentabilidade do planeta. Essa troca já tem evitado uma potencial emissão de mais de 10 mil toneladas de CO2, diz o diretor.
“A bicicleta compartilhada é uma grande aliada do meio ambiente e do combate às mudanças climáticas. Isso porque é um meio de transporte não poluente que promove a redução da pegada de carbono nas metrópoles brasileiras. Por exemplo, no ano passado, o serviço latino-americano de bicicletas compartilhadas evitou a potencial emissão de mais de 10 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, o que equivale a poupar o corte de mais de 74 mil árvores. Sendo assim, com o aumento na utilização do modal e a despriorização do uso de veículos automotores, entendemos que o impacto positivo também crescerá”, explica.
De acordo com dados de uma pesquisa da Tembici, 81% dos usuários afirmam que a preocupação com a sustentabilidade os influencia a usar bicicletas compartilhadas em vez de outros meios de transporte. Esse número mostra que a sustentabilidade nas grandes metrópoles não é mais um assunto restrito ao poder público. Ele vem ganhando força nas escolhas individuais. Trabalhando com os impulsionamentos corretos, fornecendo sistemas tecnológicos e oferecendo infraestrutura adaptável para os ciclistas, essa tendência tende apenas a crescer, diz Thiago.
“Falando especificamente do poder público, os órgãos que o compõem têm um papel fundamental na transformação das cidades, pois é ele que vai estruturar as políticas públicas que nortearão o objetivo de futuro que se quer construir. O fomento da mobilidade ativa demanda um olhar cuidadoso para que a infraestrutura viária permita o deslocamento seguro dos ciclistas”, conclui.