Cerca de 2,3 mil motoristas já se cadastraram no MobizapSP, aplicativo público para transporte individual de passageiros que será implantado na cidade de São Paulo. Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), eles estão aptos a iniciar as operações.
A ferramenta, similar às plataformas Uber e 99, foi lançada pela prefeitura de São Paulo e pretende “melhorar as condições de acessibilidade e mobilidade urbana dos munícipes, com foco em facilidade, eficiência, segurança e preço justo”.
Entre as diferenças das plataformas privadas, está o fato de não haver alterações de preço para passageiros – a chamada tarifa dinâmica – assim como uma melhor remuneração para motoristas. A taxa de administração é de 10,95% (fixa). A taxa no mercado privado varia entre 40% e 60%, de acordo com a prefeitura. Cerca de 20 mil usuários fizeram cadastros com interesse de utilizar o novo sistema. Por enquanto, está sendo formada a base de dados do MobizapSP e o início da operação será definido a partir desses registros.
“Há necessidade de um órgão regulador da cidade para termos concorrência e não uma unanimidade na iniciativa privada. Ter algo na coisa pública que a gente acompanhe tudo que está acontecendo nos carros de aplicativo. É um grande passo”, disse o secretário de Mobilidade e Trânsito, Ricardo Teixeira.
O aplicativo público de transporte se destina para as viagens que iniciam na cidade de São Paulo.
O destino varia de acordo com cada cliente, podem incluir outras cidades. Após o cadastro de motorista, libera-se a plataforma para usuários. Ele está disponível nos sistemas operacionais Android e iOS. As corridas podem ser pagas por meio de dinheiro, cartões de crédito, débito assim como crédito.
O projeto foi viabilizado por meio de licitação pública, que teve como vencedor o Consócio 3C, por regime de menor percentual sobre o valor das corridas. A taxa de administração, por exemplo, é de 10,95% (fixa). “Uma alternativa às plataformas que já atuam na cidade. Com isso, ajudaremos a dar mais qualidade de vida a esses profissionais”, apontou, em nota, a prefeitura.
No site da prefeitura, estão disponíveis os termos de uso bem como a política de privacidade do aplicativo, tanto para motoristas como para passageiros. Os documentos explicam, por exemplo, em que casos é possível bloquear o motorista da plataforma, como as situações de violência e importunação sexual, ameaças, comportamento grosseiro, discriminação, compartilhamento da conta, desrespeitar as leis de trânsito e do aplicativo, manutenção inadequada do veículo, veicular qualquer dado do passageiro sem autorização, entre outros.
As informações são da Agência Brasil