Quais são as diferenças entre BRT, LRT, VLT e ART?
BRT, LRT, VLT e ART são siglas que têm em comum possibilidades de meios de transportes. Veja como funciona cada um deles.
Hoje em dia com as ações de mobilidade urbana muito mais em voga nas cidades, temos uma variedade de possibilidades de meios de transportes e não apenas o tradicionalismo dos ônibus, táxis, trens e metrôs. Mas, mesmo que na sua cidade não tenha outros meios de transporte, você sabe quais são os outros, seus respectivos nomes e como funcionam?
É o que vamos explicar agora. As informações são da Biblioteca Digital da Universidade de São Paulo – USP. Acompanhe!
BRT
O sistema foi criado na cidade de Curitiba, capital do Paraná, em 1974, tornando-se muito popular entre especialistas em planejamento urbano. Logo outras 170 cidades adotaram o modelo em todo o mundo.
No BRT – Bus Rapid Transit, ou seja, o sistema de ônibus de trânsito rápido, o ônibus circula pelas ruas por uma canaleta única e exclusiva para ele, ao contrário dos trens e trilhos que requer uma implementação mais complexa, reduzindo o custo por quilômetro do BRT, tornando a funcionalidade muito mais acessível financeiramente do que as outras.
Outra vantagem é quanto a capacidade, maior do que a dos ônibus comuns, devido às duas articulações que possibilitam transportar em torno de 300 passageiros com velocidade operacional também superior às linhas convencionais, devido ao embarque ser antecipado.
LRT ou VLT
No Brasil, o LRT light rail transit ou transporte por trens leves, é conhecido como VLT, de veículo leve sobre trilho, como o sistema VLT Carioca, do Rio de Janeiro.
É possível considerar tanto os LRTs, quanto os VLTs novas versões dos antigos bondes urbanos, que, assim como os trens, circulavam em trilhos, mas no nível da rua.
O fato de circular por trilhos no mesmo nível da rua é considerado um dos maiores benefícios para os usuários, pois causa menos interrupções, além de circular em pleno espaço urbano.
Outro ponto positivo do VLT são as modernas instalações dos trens que proporcionam maior conforto para os passageiros do que os tradicionais ônibus, trens e metrô – um incentivo a mais para pessoas começarem a pensar em deixar o carro em casa.
Quanto ao custo de implantação, a do VLT ainda é mais baixo do que o de um metrô subterrâneo, mas, ainda é bem maior do que o do BRT.
ART
Uma terceira sigla está surgindo é a ART ou Autonomous rail rapid transit, que são os veículos autônomos. Os primeiros sistemas de transporte desse tipo começaram a surgir em 2017 na China.
Embora contenham rail, que quer dizer trilho, em sua nomenclatura, os veículos não circulam sobre trilhos, mas, sim com pneus, como os ônibus. No entanto, são conduzidos por “trilhos virtuais” identificados por sensores LiDAR, que funcionam com lasers.
Por essas características os ARTs também precisam andar por rotas limitadas, como os sistemas de trem, embora tenham maior flexibilidade do que eles. Isso porque não precisam dos trilhos.
O custo de implantação do ART tende a ser menor, por não haver a necessidade de construir trilhos ou linhas de transmissão de energia. Além disso, por reduzir a possibilidade de paralisar serviços ou fazer desapropriações por conta disso.
Quanto à capacidade, o ART consegue transportar mais passageiros do que o BRT, chegando a 500 pessoas. Quanto aos cuidados com o meio ambiente, são menos poluentes do que os ônibus a diesel do BRT. Dessa forma reúne vantagens tanto do BRT quanto do VLT.
Importantes registros nessa matéria. Parabéns. Sugiro matéria informando as cidades e países que adotaram esse sistema e como são os sistemas mais modernos, com estações específicas e ônibus articulados. Repetindo a informação de passageiros/dia.