De bike e de BRT: como a intermodalidade traz vantagens para os passageiros e otimiza o tempo de viagem

A intermodalidade é um cenário futuro necessário e possível para o equilíbrio do transporte nas grandes cidades. Entenda!


Por Assessoria de Imprensa
intermodalidade no transporte
A intermodalidade otimiza o tempo de viagem dos passageiros. Foto: Divulgação BRT Sorocaba

intermodalidade é um cenário futuro necessário e possível para o equilíbrio do transporte nas grandes cidades. Em Sorocaba, utilizar a bicicleta e o ônibus para realizar trajetos já é uma realidade. O sistema BRT, por exemplo, oferece facilidades que incentivam o acesso aos bicicletários dos terminais Vitória Régia, São Bento e Ipiranga.   

Segundo o Instituto Aromeiazero, organização sem fins lucrativos que utiliza a bicicleta para reduzir as desigualdades sociais e contribuir para tornar as cidades mais resilientes, quando a distância origem-destino é de até 7 km, a bicicleta é o meio mais eficiente e que oferece vantagens ao passageiro.

Entre os principais benefícios ao utilizar a bicicleta integrada ao ônibus, destacam-se:  a possibilidade de fazer viagens mais rápidas e com menos tempo, quem anda de bicicleta favorece a sua saúde e qualidade de vida e a bicicleta não polui e proporciona deslocamentos mais econômicos e ecológicos.

Em estudo recente feito pelo Instituto Aromeiazero junto com o BRT Sorocaba e o Cittamobi, identificou-se que 43,2% dos usuários do transporte coletivo fazem trajetos superiores a 7,5 km. Isso significa que este é um público potencial para a realização de um deslocamento intermodal. Nele, uma parte pode ser feita de BRT e a outra de bicicleta, facilitando e otimizando o tempo de viagem.

“Moro há 3 km do terminal Ipiranga. Eu vou lá, deixo a bicicleta no bicicletário do terminal. Aí,  pego o BRT e vou até o centro da cidade onde trabalho. Na volta, faço a mesma coisa. O legal é que eu ando de bicicleta nas ruas calmas do meu bairro. Já nas avenidas com trânsito pesado, eu vou de BRT que é bem mais seguro”, destaca Letícia Marques, vendedora e usuário do transporte coletivo.

Atualmente, todos os terminais BRT possuem infraestrutura com bicicletário onde as bikes podem ser guardadas em ambiente confinado, monitorado por câmeras e com zeladoria. Quem chega até um desses terminais pode solicitar o acesso a um funcionário. E, dessa forma, colocar a sua bicicleta em encaixes com ganchos verticais e deixá-la travada no espaço. 

O bicicletário do terminal Vitória Régia oferece 32 vagas, do terminal São Bento são 25 e do Ipiranga 6. Todos os terminais têm banheiros e bebedouros que dão suporte para que o passageiro possa trocar de roupa e se hidratar. No terminal Ipiranga, além de ter acesso seguro ao bicicletário, o “passageiro-ciclista” tem uma oficina mecânica para consertos rápidos e emergenciais. Ou seja, com bomba de ar, chaves diversas e alguns itens para reparo.

A cidade de Sorocaba é um verdadeiro convite a pedalar. No total, são 125 km de infraestrutura cicloviária, sendo 110 km de ciclovias, 7 km de ciclofaixas e 8 km de ciclorrotas.

“Falar sobre a intermodalidade é refletir sobre o desenvolvimento sustentável das cidades. A bicicleta é uma ferramenta muito além do lazer que muitos imaginam, ela é transporte, é saúde e também é inclusão social. Ela é democrática e uma parceira da mobilidade. Quanto mais pessoas utilizarem a bicicleta integrada ao ônibus, melhor será. Poderemos ter um futuro com a visão no coletivo e pensando no bem-estar de todos. O sistema BRT Sorocaba incentiva para que mais pessoas embarquem nessa ideia”, finaliza Renato Andere, presidente da BRT Sorocaba. 

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