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Para especialista, novo processo de formação de condutores transformará CFCs em escolas de ensino da condução


Por Mariana Czerwonka Publicado 02/10/2017 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h23
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Mudanças na 168A especialista pergunta: o que um jovem busca no CFC para fazer o processo de habilitação: Ele busca aquela cartinha ou busca aprender a conduzir com segurança? Foto: Arquivo Tecnodata.

No último mês de julho, o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) publicou uma minuta que traz conteúdo para substituição da Resolução 168/04 do CONTRAN, que trata do processo de formação e especialização de condutores no Brasil.

O novo texto apresenta propostas para o processo de formação de condutores de veículos automotores e elétricos, a realização dos exames, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de formação, especializados e de reciclagem, fundamentado em teorias e práticas pedagógicas que sejam capazes de promover um trânsito mais seguro, no qual os condutores tenham condições de receber a devida formação.

O Portal do Trânsito entrevistou Roberta Mantovani, Consultora em Educação para o Trânsito e integrante da Câmara Temática de Educação e Habilitação do Contran, e que participou ativamente da formulação do novo texto legal.

Mantovani explicou que o trabalho de construção da “nova 168” foi muito intenso muito participativo por parte de todos os integrantes da Câmara.

“Foi um desafio, pois mexe com a vida de muita gente, mas que entendemos como essencial para a sociedade”, explica.

Além disso, a especialista diz que a atualização do processo é uma oportunidade para a qualificação de todo o sistema de formação de condutores. “Em qualquer área de trabalho, é preciso estudar e se adequar. Na formação de condutores não é diferente. Uma instituição que se coloca como sendo de ensino, vai sempre precisar ter seus profissionais se atualizando, aprofundando seus conhecimentos, buscando qualificação e aperfeiçoamento”, diz.

 

Questionada sobre o possível aumento nos custos do processo de habilitação e aumento no número de condutores dirigindo sem habilitação, Mantovani disse que esse é um enfrentamento que o País precisa fazer. “É preciso intervir na questão da melhoria da segurança viária e a formação de condutores é um dos aspectos que pesam nessa melhoria”, garantiu.

A especialista destacou a necessidade de fazer essa reflexão e questionamentos. “O que um jovem busca no CFC para fazer o processo de habilitação: Ele busca aquela cartinha ou busca aprender a conduzir com segurança?”, pergunta.

 

Para concluir Mantovani cita a importância do processo de Consulta Pública que já foi finalizado (a entrevista aconteceu antes desse encerramento) e destacou o papel do CFC e do instrutor nesse futuro cenário.

 

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