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Informar, educar e formar: o papel dos CFCs no Brasil


Por Mariana Czerwonka Publicado 03/10/2014 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h03
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Carro de CFCAs antigas autoescolas ganharam, com o advento do Código de Trânsito Brasileiro, em 1998, além de um novo nome, um papel de extrema importância na educação de trânsito no Brasil. Os Centros de Formação de Condutores passaram então, a transformar um candidato a motorista em um condutor consciente de sua responsabilidade nas ruas. “As autoescolas, representadas pelos instrutores, diretores de ensino e seus proprietários têm uma missão importante hoje que é a conscientização, principalmente, dos jovens no trânsito”, alerta Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Educacional.

Muitas autoescolas desenvolvem um intenso trabalho de prevenção, segurança e valorização da vida. “Em nosso ramo, conseguimos perceber a evolução significativa dos CFCs, eles passaram a se preocupar realmente com a formação cidadã do novo condutor”, avalia Mariano.

Ainda de acordo com o especialista, muitos alunos chegam à autoescola sem nenhuma motivação, já achando que sabem tudo sobre o ato de dirigir, e o CFC tem uma difícil tarefa de mudar a cultura desse indivíduo. “Os resultados são surpreendentes e muitos jovens saem transformados e conscientes de seu papel no trânsito”, diz o especialista.

Segundo Mariano, o nível de dedicação do aluno durante um curso de primeira habilitação interfere na sua aprendizagem de duas formas: de forma direta, naquele “mergulho intelectual” e “emocional” – acontece nos bons CFCs, nos necessários conceitos de cidadania, direção defensiva, legislação, etc, que são fundamentais para uma participação segura no trânsito; e, de forma indireta, nas ações cidadãs que devem se manifestar a partir daí: “quem faz um bom curso de primeira habilitação adquire uma visão crítica do mundo do trânsito e tende a participar dele não apenas como condutor, mas como cidadão, contaminando as outras pessoas com os conceitos de respeito e bom senso na utilização deste bem público”, explica.

Para concluir, o especialista destacou que atualmente o Centro de Formação de Condutores talvez seja o único contato que o candidato a primeira habilitação tenha com a educação para o trânsito. “O CFC é uma instituição de ensino, certificada e credenciada pelo Detran, com qualidade e responsabilidade para despertar no cidadão todos os requisitos necessários para que ele seja um condutor mais responsável, que conheça e respeite as leis, e que olhe os outros usuários com mais compreensão e dignidade”, conclui Mariano.

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