O projeto de lei complementar, do deputado Chico Vigilante (PT), permite a instalação de postos de combustíveis em hipermercados e shopping centers do Distrito Federal. De acordo com o deputado Raad Massouh (DEM), esta uma oportunidade para as partes envolvidas discutirem o assunto e fundamentarem a votação da proposta, prevista para a próxima semana. Durante as discussões, dois argumentos foram apresentados. Os favoráveis à aprovação do projeto defendem que a liberação dos postos de gasolina vai aumentar a concorrência e baixar o preço dos combustíveis. Por sua vez, os donos de postos argumentam que sofrerão uma concorrência desleal e que não são os responsáveis pela elevação do preço dos combustíveis. O representante da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Alexandre Seabra, questionou o porquê da proibição só existir no Distrito Federal. “Os supermercados passam um sentimento de confiança aos consumidores, por isso, geram medo na concorrência. Deixem a população escolher onde quer abastecer e liberem o legítimo direito de empreender”, destacou Seabra. Já a presidente da Associação Comercial do DF, Danielle Moreira, ressaltou que pediu a realização da comissão geral porque a liberação dos postos tem implicações na questão de alvarás e no tombamento de Brasília. Favorável à proibição de postos em supermercados, em 2000, o presidente do Sindicato dos Frentistas do DF, Raimundo Miquilino, disse que mudou de ideia. “Em Brasília estamos presos nas mãos de poucos senhores de engenho, não dá para baratear o preço dos combustíveis dessa maneira. Precisamos modernizar essa lei”. Fonte: Diário do Congresso [poll id=”22″]