Ao ressaltar a relevância do projeto “como alternativa ao mais grave problema vivencial e ambiental da atualidade – os congestionamentos no trânsito urbano”, Luiz Henrique alertou para a necessidade de instaurar no Brasil a cultura do uso da bicicleta como meio de transporte preferencial, a exemplo dos países desenvolvidos.
Ele admitiu que faltou decisão política para ampliar o modelo alternativo de transporte e as construções de ciclovias, como já ocorre timidamente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. E informou ter sido pioneiro, como prefeito de Joinville, a determinar a construção dos primeiros quatorze quilômetros de ciclovias em Santa Catarina.
Caberá aos municípios disponibilizar as bicicletas públicas à população – atendendo as peculiaridades sociais, culturais e econômicas que melhor atendam a população, e considerar o sistema cicloviário na elaboração do Plano de Mobilidade Urbana.
O projeto conceitua como sistema cicloviário a infraestrutura física e operacional de apoio à mobilidade urbana que inclua, além das bicicletas públicas de uso compartilhado: ciclovias, ciclofaixas, semáforos, estacionamentos e sinalização específicos para preservar a integridade física dos usuários do novo tipo de transporte.
Luiz Henrique lembrou que o sistema deverá se integrar como “complemento importantíssimo” ao transporte coletivo, na forma de redes capilares de alimentação e distribuição às estações de metrôs e aos terminais rodoviários.
Além de reduzir o custo do transporte público e descongestionar o trânsito, o senador reiterou que o uso de bicicletas compartilhadas contribuirá para a melhoria da saúde e da qualidade de vida dos brasileiros “que perdem diariamente preciosas horas se locomovendo a velocidades lentíssimas em seus veículos particulares e/ou coletivos.”
Fonte: Associação de Jornais de SC