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15 de novembro de 2024

Trânsito é responsável por 61% das emissões de poluentes em SP


Por Mariana Czerwonka Publicado 14/11/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h58
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Nos últimos nove anos, as emissões de gases poluentes aumentaram 4% na capital paulista

Que o trânsito de São Paulo está um caos não é segredo para ninguém, mas inventário divulgado nesta semana pela Prefeitura aponta que os veículos que circulam diariamente pelas ruas da capital paulista são a principal fonte de poluição da cidade. A queima de combustíveis fósseis gerada pelo uso de carros, motos, ônibus e caminhões, entre outros veículos, é responsável hoje por 61% das emissões de gases causadores do efeito estufa de São Paulo. Apesar de ações da prefeitura e do governo estadual para reduzir a liberação de poluentes – como a regulamentação da Política Estadual de Mudanças Climáticas, que prevê a diminuição de 20% das emissões de carbono até 2020 (saiba mais em: Regulamentada Política Estadual de Mudanças Climáticas) -, a quantidade de gases do efeito estufa só tem aumentado na capital paulista. Em 2011, a cidade emitiu 16,430 milhões de toneladas de CO2 equivalente (CO2e), contra 15,738 milhões de toneladas de CO2e em 2003, o que representa um aumento de 4% nos últimos nove anos. Não por acaso, a frota de veículos também cresceu 51% nesse período. Em 2003, cerca de 4,383 milhões de automóveis circulavam por São Paulo. Hoje já são mais de 6,622 milhões, sendo que a quantidade de carros grandes que estão nas ruas – que emitem mais do que os carros de pequeno porte – também cresceu absurdamente. Ainda de acordo com o inventário da prefeitura da capital paulista, a segunda principal fonte de poluição da cidade é a queima de combustíveis fósseis gerada pela produção de eletricidade e gás natural, responsável por 20,9% das emissões de gases causadores do efeito estufa. Em terceiro lugar aparece o setor de resíduos sólidos (15,9%) – que compreende atividades como disposição do lixo em aterros sanitários, incineração e tratamento de esgoto doméstico -, seguido por processos industriais (2,4%) e uso do solo (0,1%).

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