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22 de novembro de 2024

Novo modelo para o Registro Nacional de Estatísticas e Sinistros de Trânsito entra em fase de testes

Agentes de trânsito passarão a alimentar a coleta de dados para o sistema estatístico da Secretaria Nacional de Trânsito diretamente dos locais de ocorrência de sinistros.


Por Agência de Notícias Publicado 17/03/2024 às 08h15
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Registro de estatísticas
A Senatran pretende ampliar e melhorar a base de dados do Registro Nacional de Estatísticas e Sinistros de Trânsito (Renaest). Foto: AdobeStock

Com a intenção de ampliar e melhorar a base de dados do Registro Nacional de Estatísticas e Sinistros de Trânsito (Renaest), a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) deu início na última quarta-feira (13) à fase de testes do novo modelo de coleta, com agentes diretamente envolvidos no atendimento das ocorrências alimentando o sistema por meio de novo aplicativo de fiscalização da Senatran.

A ferramenta voltada para uso de gestores de trânsito promete fornecer dados com maior precisão e agilidade, transformando o Renaest numa base estatística mais eficiente. “O aplicativo pode ser usado por todos os agentes, por policiais, bombeiros e demais envolvidos no atendimento de sinistros, que poderão incluir os elementos básicos das ocorrências na plataforma para formar o novo Renaest”, detalhou o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

“Esse momento é importante para todos, porque as estatísticas nos ajudarão nas tomadas de decisão que vão embasar nossas políticas públicas. O desafio é de responsabilidade do Governo Federal, por isso devemos tocar da melhor forma, compartilhando as obrigações com os órgãos de trânsito locais”, complementou.

Coleta de dados

De acordo com o diagnóstico apresentado pela Senatran, a Polícia Militar é a principal responsável pela coleta dos dados no local dos acidentes em 81% dos estados brasileiros. Além disso, as entidades policiais representam a principal fonte de dados para os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). Ou seja, no que diz respeito ao acesso e utilização das informações. Em contrapartida, apenas 11% das unidades federativas utilizam os dados fornecidos pela Secretaria de Saúde.

O Novo Renaest prevê:

  • Multiplicidade de fontes, com busca da fonte primária;
  • Priorização das informações imprescindíveis;
  • Camada de inteligência e interoperabilidade;
  • Ampliação do escopo para “não eventos”;
  • Integração com outros sistemas estruturantes;
  • Analytics: análise exploratória e predição;
  • Retroalimentação dinâmica para subsidiar processos decisórios.

O Renaest é um dos instrumentos mais importantes do Governo Federal para avaliar não só a segurança nas estradas como para garantir o cumprimento de metas e compromissos previstos no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans).

Pnatrans

O Pnatrans foi criado em 2018, pela Lei nº 13.614, para orientar os gestores de trânsito do nosso país a implementarem ações com o objetivo de reduzir mortes e lesões em vias urbanas e rodovias. Isso, em alinhamento com a Nova Década de Segurança no Trânsito da Organização das Nações Unidas (ONU). O Plano passou por uma extensa revisão ao longo do ano de 2023, com o estabelecimento de uma nova versão com foco na transparência, conformidade, simplificação e efetividade. A Senatran assumiu o compromisso de democratizar o Pnatrans. Dessa forma, abrindo a possibilidade dos órgãos participantes cadastrarem novos produtos que fomente a redução da mortalidade nas pistas do país.

As informações são do Ministério dos Transportes

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