Em parceria com a Abramet, Governo do Maranhão lança Sistema de Monitoramento de Sinistros de Trânsito
O objetivo da plataforma é aprimorar o monitoramento dos impactos dos sinistros de trânsito na saúde pública, fornecendo dados em tempo real.
O Governo do Maranhão, em parceria com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), lançou no final de novembro o primeiro Sistema Estadual de Monitoramento de Sinistros de Trânsito do Brasil. A iniciativa foi apresentada durante o “II Simpósio de Saúde no Trânsito: Os Impactos dos Sinistros de Trânsito no SUS”, realizado em São Luís (MA). O objetivo da plataforma é aprimorar o monitoramento dos impactos dos sinistros de trânsito na saúde pública, fornecendo dados em tempo real.
Com isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MA) pretende melhorar o planejamento de recursos e estratégias preventivas, além de direcionar campanhas educativas focadas no trânsito. Conforme Phil Camarão, diretor de Relações com Federadas da Abramet e superintendente de Atenção à Saúde no Trânsito da SES-MA, o sistema trará grandes benefícios.
“Um sistema como esse é essencial, pois fornece informações detalhadas e em tempo real sobre os sinistros, incluindo o perfil das vítimas, tipos de lesões, custos de tratamento e locais de ocorrência. Esses dados nos ajudarão a planejar melhor as ações de prevenção e os atendimentos médicos”, afirmou.
Fatores de risco
Além de monitorar, a plataforma também ajudará a identificar padrões e fatores de risco, facilitando a formulação de ações preventivas. Ao constatar que motociclistas são as principais vítimas, por exemplo, o sistema poderá direcionar campanhas e fiscalizações específicas para esse público, além de otimizar a alocação de recursos. Ou seja, entre outras informações, a plataforma oferecerá o perfil das vítimas (idade, gênero, ocupação), os tipos de sinistros (atropelamentos, colisões, quedas, entre outros), as consequências (tipos de lesões e sua gravidade), e os locais e horários com maior incidência de sinistros.
Com esses dados, explica Phil Camarão, será possível prever a necessidade de mais leitos, equipes especializadas ou equipamentos. A partir do sistema, também será possível fazer estudos e pesquisas que poderão aprimorar ainda mais o atendimento. Além disso, o sistema também contribuirá para o aprimoramento de protocolos específicos, como a triagem de casos críticos, fluxos de transferência entre hospitais e estratégias de reabilitação para os tipos de lesões mais comuns.
As informações são da Assessoria de Imprensa da ABRAMET