Apenas 7% dos passageiros usam o cinto de segurança no banco traseiro
Em casos de colisão, o impacto pode matar quem ocupa o banco da frente
Falta de hábito, acesso complicado, desconforto ou falsa impressão de que o banco da frente protege quem está atrás. Essas são algumas das desculpas dadas por aqueles que insistem em não usar o cinto de segurança quando ocupam o assento traseiro de um veículo.
Uma reportagem publicada na edição mais recente da revista CNT Transporte Atual mostra que apenas 7% dos passageiros usam o cinto no banco de trás, segundo a Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego). Não usar o equipamento, além de perigoso, é infração grave e o motorista pode receber multa de R$ 127,69.
Segundo orientações do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), se uma pessoa de 50 quilos bater o carro a uma velocidade de 50 quilômetros por hora e não estiver usando o cinto de segurança, o impacto da colisão é multiplicado por 25. Ou seja, o peso do passageiro chega a 1,25 toneladas.
“O efeito é reverso. O banco da frente não protege. A pessoa que é lançada pode matar o passageiro da frente”, explicou o chefe do departamento de Medicina do Tráfego Ocupacional da Abramet, Dirceu Rodrigues.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) não possui dados em relação ao número de acidentes ocasionados apenas pelo não uso do cinto de segurança no banco traseiro. Mas tem números interessantes.
Para saber mais detalhes sobre o tema, acesse a revista CNT Transporte Atual. Clique aqui.
Com informações da reportagem “Cinto traseiro ignorado”, de Evie Gonçalves
Thays Puzzi – Agência CNT de Notícias