O exame prático de direção é um terror para a maioria dos candidatos à primeira habilitação. Isso porque, na maioria das vezes, o nervosismo, aliado a presença de outros candidatos e do examinador, contribuem para intimidar o aluno. O fato é que o exame prático, assim como qualquer outra prova, consiste na avaliação de erros e acertos.
No caso do carro, a avaliação é dividida basicamente em duas fases: estacionamento e deslocamento em via pública. Na primeira, o candidato terá até três tentativas para estacionar o veículo em área delimitada por balizas removíveis. O tempo máximo para realizar a tarefa é de até cinco minutos. Depois disso, o aluno é avaliado durante um percurso definido pelo examinador.
No caso de motos, a prova será realizada em área especialmente destinada para tal fim em pista com largura de 2m, e que deverá apresentar no mínimo os seguintes obstáculos: ziguezague, prancha ou elevação, sonorizadores com réguas, duas curvas sequenciais em “L” e duas rotatórias circulares que permitam manobra em formato de “8”.
É importante saber que durante a prova uma falta eliminatória leva a reprovação; uma falta grave são 03 pontos negativos; uma falta média são 02 pontos negativos e uma falta leve 01 ponto negativo (Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004). O candidato pode ser reprovado se cometer uma falta eliminatória ou atingir mais de 3 pontos.
São faltas eliminatórias para veículos de quatro ou mais rodas:
a) desobedecer à sinalização semafórica e de parada obrigatória;
b) avançar sobre o meio fio;
c) não colocar o veículo na área balizada, em no máximo três tentativas, no tempo estabelecido;
d) avançar sobre o balizamento demarcado quando do estacionamento do veículo na vaga;
e) transitar em contramão de direção;
f) não completar a realização de todas as etapas do exame;
g) avançar a via preferencial;
h) provocar acidente durante a realização do exame;
i) exceder a velocidade regulamentada para a via;
j) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza gravíssima.
São faltas eliminatórias para veículos de duas rodas:
a) iniciar a prova sem estar com o capacete devidamente ajustado à cabeça ou sem viseira ou óculos de proteção;
b) descumprir o percurso preestabelecido;
c) abalroar um ou mais cones de balizamento;
d) cair do veículo, durante a prova;
e) não manter equilíbrio na prancha, saindo lateralmente da mesma;
f) avançar sobre o meio fio ou parada obrigatória;
g) colocar o (s) pé (s) no chão, com o veículo em movimento;
h) provocar acidente durante a realização do exame.
i) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza gravíssima.
No caso de reprovação, o candidato só poderá repetir o exame depois de decorridos 15 dias da divulgação do resultado, sendo dispensado dos exames nos quais já foi aprovado.
No entanto, para te ajudar nesse momento tão importante, a Tecnodata Educacional, a maior empresa brasileira de materiais didáticos para o trânsito, preparou algumas dicas essenciais:
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Tire todas as dúvidas com seu instrutor antes do exame.
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Vista-se confortavelmente.
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Alimente-se corretamente e durma bem. Nada de ficar com fome por conta do nervosismo, nem comer demais para passar mal na hora do exame. Além disso, durma o suficiente para não ficar sonolento no outro dia.
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Procure fazer uma aula o mais próximo possível do dia e/ou horário do exame.
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Nunca se compare a ninguém: é comum ouvirmos de colegas frases do tipo: “passei de primeira”, “reprovei três vezes”, “quase todo mundo reprova”, entre outras declarações que podem comprometer o seu resultado. Cada um tem um desempenho diferente, por isso se concentre na prova e não na experiência de outros.
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Não se esqueça que a avaliação, assim como toda prova é certo ou errado, ou seja, prepara-se para fazer um roteiro do “certo”, como colocar o cinto, ajustar os retrovisores e o banco, sinalizar manobras, etc., assim é mais difícil errar.
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Tente controlar o nervosismo. É fato que as pernas trêmulas, o suor nas mãos não depende de você, mas procure manter a calma, respire tranquilamente, hidrate-se.