A importância do material didático no curso teórico de Primeira Habilitação
Poucos alunos enxergam a importância de aproveitar o curso teórico de forma produtiva. Uma das ferramentas para alcançar esse objetivo é o material didático.
Para muitos alunos o curso teórico para formação de condutores é apenas uma barreira a ser ultrapassada. De preferência, da maneira mais rápida possível. Poucos enxergam a importância de aproveitar as 45 horas/aula de forma produtiva e que traga resultados perenes para o futuro condutor.
O personagem principal nesse contexto é, sem dúvida, o instrutor de trânsito. Um profissional qualificado consegue despertar o aluno para esse momento de aprendizado.
Nessa etapa, também é preciso destacar o valor e a função do material didático. Esse é o instrumento necessário para que aconteça a mediação entre alunos e conteúdo.
A importância do material didático
No curso de formação de condutores, o livro didático- ou a apostila- é a principal ferramenta para a construção de conhecimentos e, portanto, o apoio mais utilizado pelo instrutor em sala de aula. Há poucos anos, o ambiente online (como apoio ao instrutor) começou a ser utilizado pelas autoescolas. “O ambiente online é construído como uma ferramenta para estudo e aprendizagem. O conteúdo disponível permite ao aluno uma formação mais completa e melhores chances de aprovação”, afirma Eliane Pietsak, que é pedagoga e especialista em trânsito.
Pandemia
Atualmente devido a pandemia, alguns CFCs tiveram que se reinventar para se adequar as aulas teóricas remotas. E por esse motivo, algumas etapas do processo sofreram modificações, mas a importância do material didático permanece.
“A ideia é que o material didático não seja utilizado como um fim, mas como um dos meios que contribuem para a aprendizagem significativa dos futuros condutores”, considera a especialista.
Na sala de aula, o desafio dos instrutores é tentar perceber o que cada aluno sabe e como se comporta, para então utilizar de maneira correta as ferramentas didáticas disponíveis. “Com esse olhar mais acirrado, o instrutor consegue utilizar o material com mais efetividade. Sendo possível realizar um planejamento das aulas com diferentes sequências de aprendizagem levando em consideração a heterogeneidade da turma, o que é bastante comum nos cursos de formação de condutores”, explica Pietsak.
Escolhendo o material
Para alcançar os melhores resultados, ao fazer a avaliação para escolha do material de apoio deve se ter em mente alguns critérios importantes como: a qualidade gráfica, avaliar se o conteúdo está atualizado e tem relação direta com o que se precisa ensinar aos alunos, se os conteúdos são apresentados de forma dinâmica e estimulante, se motivam os alunos a buscar mais conhecimento, complementar o que aprenderam.
“De nada adianta escolher material didático pelo seu visual, tampouco pelo menor preço; nem sempre o mais barato é o melhor, assim como o mais caro. Muitas vezes, a “maquiagem” de um material de apoio esconde erros de conceito e até de conteúdo”, conclui a especialista.