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07 de setembro de 2024

Em 10 anos, nº de carros quase dobra em 12 capitais do Brasil


Por Mariana Czerwonka Publicado 02/10/2012 às 03h00 Atualizado 09/11/2022 às 00h03
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Estudo realizado pelo Observatório das Metrópoles mostra que, em dez anos, a frota das 12 principais capitais do Brasil praticamente dobrou. A soma dos números registrados nessas cidades chegou a 20 milhões de veículos, o que corresponde a 44% da frota nacional.

O crescimento médio no número de veículos foi de 77%, no entanto, a infraestrutura viária e os órgãos de controle do trânsito não acompanharam este ritmo. Em São Paulo, cidade que mais ganhou carros em números absolutos, as ruas receberam 3,4 milhões entre 2001 e 2011. Os dados são usados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Segundo o elaborador do estudo, o pesquisador Juciano Martins Rodrigues, foram analisadas informações de 253 municípios. “Usamos os critérios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para selecionar as capitais de Estado que formavam regiões metropolitanas”, explicou ele.

Detentoras das maiores frotas de carros do País, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, no levantamento, ficaram nas últimas posições do ranking elaborado pelo estudo – que classifica o crescimento de frota de acordo com o crescimento relativo, ou seja, pelo percentual de aumento do número de carros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Rio é o lanterna: crescimento de 67%, embora isso signifique acréscimo de 1 milhão de carros no período. Já São Paulo teve crescimento populacional de 7,9% na década, segundo dados da Fundação Seade – e o percentual de aumento de carros foi de 68,2%.

Com o critério percentual, a região metropolitana de Manaus é a campeã. O aumento da frota foi de 141,9%. A cidade ganhou 209 mil veículos (saltou de 147 mil, em 2001, para 357 mil). Para especialistas e autoridades, o crescimento é resultado de três fatores: aumento da renda da população (especialmente da classe C), reduções fiscais do governo federal e facilidades de crédito promovidas pelos bancos.

No entanto, as capitais não estavam preparadas para receber tantos carros a mais. Em São Paulo, por exemplo, em 2001 havia 1,2 mil agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) orientando o trânsito nas ruas. De lá para cá, mesmo com dois concursos públicos para agentes, esse número não chegou a 2 mil. A principal obra viária no período foi a ampliação da marginal Tietê, que trouxe mais três pistas para a via expressa. Nesse período, a velocidade média dos carros no horário de pico, medida pela CET no corredor Eusébio Matoso-Rebouças-Consolação, caiu de 17,9 km/h para 7,6 km/h.

Fonte: Terra Brasil

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