O que determina a quantidade de faixas em uma rotatória? Veja a resposta!
Para diminuir o risco e controlar o fluxo em cruzamentos existem algumas alternativas como as rotatórias ou até mesmo os semáforos.
Os cruzamentos são locais onde ocorrem boa parte dos acidentes em vias urbanas. Conforme dados do CONASS – Conselho Nacional de Secretários de Saúde, 60% dos sinistros de trânsito no Brasil ocorrem neste local. Para diminuir o risco e controlar o fluxo em cruzamentos existem algumas alternativas como as rotatórias ou até mesmo os semáforos. No entanto, muitos têm dúvidas sobre o que determina a quantidade de faixas em uma rotatória e esse foi o tema do Programa Tira-Dúvidas do Portal do Trânsito, que tem o patrocínio da Tecnodata Educacional. Assista acima!
De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, a quantidade de faixas de circulação nas rotatórias reflete a quantidade de faixas das vias que levam e recebem fluxo dela. Simples assim. Há exceções, mas são raras.
“Assim, vias de alto fluxo, com mais de uma faixa de circulação, “pedem” esta mesma quantidade de faixas na área da rotatória”, explica.
Ainda conforme Mariano, circular em rotatórias pede sempre muita atenção por parte do condutor e de pedestres. “O fato da velocidade de circulação nas rotatórias ser “naturalmente” reduzida, ajuda no tempo disponível para dar atenção a tudo o que está acontecendo. Cabe aos usuários dar toda atenção possível”, diz o especialista.
Preferência na rotatória
Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a preferência de passagem é sempre de quem está circulando pela rotatória, desde que não haja sinalização indicando contrário. Outras orientações são: circular em velocidade compatível com a via e seguir as orientações da sinalização horizontal.
Para realizar a conversão à direita, após entrar na rotatória, segue-se a regra estipulada no CTB de sinalizar, diminuir a velocidade e aproximar-se o máximo possível do bordo direito da via.
O grande objetivo das rotatórias, segundo o especialista, é diminuir a ocorrência de sinistros de trânsito.
“Os condutores que conhecem as regras e as colocam em prática conseguem trafegar com mais segurança e sem constituir perigo para si ou para os demais”, conclui Mariano.