Moto não para em pé sozinha, mas a tecnologia resolverá isso
A moto é um veículo que não para em pé, mas isso pode mudar através da tecnologia. Esse foi o tema do Tira dúvidas do Portal do Trânsito.
Habilidade para dirigir ou pilotar um veículo é um dos elementos essenciais da direção defensiva. Para isso, é preciso conhecer bem o veículo, os equipamentos e ter recebido correto e cuidadoso treinamento para saber efetuar as manobras com segurança. No caso das motocicletas, ter habilidade é ainda mais importante, pois esse é um veículo que não para em pé, por isso o domínio do piloto faz toda diferença. No entanto, isso pode mudar e esse foi o tema do Tira dúvidas do Portal do Trânsito.
Conforme Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, já existe recurso capaz de fazer uma moto ficar ligada, sozinha em pé. “Obviamente que isso vai significar muito mais segurança, mas são tecnologias ainda raras e caras”, explica.
Para ele, até se tornar popular e substituir a frota atual irá levar um bom tempo.
“Cabe a quem quiser pilotar motos realmente aprender, fazer um bom curso de formação e não abusar da sorte”, alerta.
Como funciona a tecnologia que faz a moto parar em pé sozinha
De acordo com um dos fabricantes desse tipo de tecnologia, nas primeiras versões o sistema atuava alterando o ângulo da coluna direção longitudinalmente, modificando a distância entre eixos além do esterço do guidão, com tudo sendo comandado por inúmeros sensores ligados a uma unidade de controle eletrônico.
Agora, o sistema de balanceamento dinâmico funciona na roda traseira. Através de dois atuadores comandados por servo-motores elétricos ligados a unidade de controle eletrônico, a balança de suspensão desloca-se transversalmente, um preciso e constante movimento determinado pelos inúmeros sensores que “leem”, em tempo real, a condição de estabilidade, providenciando o movimento lateral que permite o equilíbrio.
No vídeo de divulgação da tecnologia, o conceito técnico fica claro. Isso porque mostra a movimentação autônoma lateral da roda traseira, o que deixa ao piloto a simples tarefa de girar o guidão para direcionar a moto. Ou seja, sem que seja necessário mover o corpo para manter a moto equilibrada.