Maio Amarelo reforça a necessidade de proteger os mais vulneráveis no trânsito

Campanha envolve entes do Sistema Nacional de Trânsito, organizações e sociedade civil.


Por Assessoria de Imprensa
Vulneráveis no trânsito
Campanha visa proteger os mais vulneráveis no trânsito. Foto: PinkBadger para Depositphotos

O tema principal da Campanha deste ano é “Paz no trânsito começa por você” e visa chamar a atenção para a responsabilidade de cada um e para o acalmamento do trânsito nas cidades brasileiras. O objetivo é zerar as mortes decorrentes de sinistros e construir cidades mais seguras e acolhedoras para todos.

Em 2024, o Maio Amarelo completa 11 anos e os participantes atuarão de forma conjunta para alertar sobre os riscos que os mais vulneráveis estão sujeitos no trânsito e mostrar que os condutores de veículos e de motocicletas precisam se esforçar para proteger pedestres e ciclistas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda diminuir as velocidades nas cidades para salvar vidas no trânsito. Isso requer medidas de infraestrutura bem como concepção e construção de sistemas viários que levem em conta o erro humano.

A OMS alerta que uma velocidade média segura para as cidades seja de 50km/h ou menos e que esta deve ser diminuída principalmente nas vias em torno de escolas, residências e empresas.

Excesso de velocidade diminui o tempo de reação do condutor em caso de situações de perigo na via. O cérebro demora pelo menos um segundo para reagir a um novo estímulo. A 80 km/h, em pista seca, um veículo percorre 22 metros por segundo antes de o motorista pisar no freio.

Estudos mostram que, a partir de 80 km/h, é praticamente impossível para um pedestre sobreviver a um atropelamento. A uma velocidade de 30 km/h, o risco de morte do pedestre é reduzido para 10%.

Benefícios de velocidades reduzidas

As velocidades reduzidas salvam vidas, diminuem os riscos de sequelas graves de vítimas de sinistros, como também possibilitam ambiente confortável e seguro para pedestres e ciclistas além de melhorar a qualidade de vida e a economia local.

Estudos demonstram que ruas mais convidativas para pedestres e ciclistas são mais vibrantes e economicamente bem-sucedidas do que ruas com grandes volumes de tráfego rápido.

Menos tráfego melhora a qualidade do ar, estimula o comércio já que as pessoas circulam mais a pé e tornam as cidades mais acolhedoras. O acalmamento do tráfego qualifica os espaços públicos resgatando a cidade como lugar de encontro, de oportunidades e de mudanças.

As informações são do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)

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