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21 de agosto de 2024

Álcool no pão: teste mostra que consumir algumas marcas pode comprometer o teste do bafômetro

Consumir algumas marcas, inclusive, pode levar a reprovação no teste do bafômetro.


Por Mariana Czerwonka Publicado 11/07/2024 às 07h30 Atualizado 15/07/2024 às 18h16
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álcool no pão
Álcool no pão: consumo de 2 fatias de determinadas marcas pode reprovar no bafômetro. Foto: Divulgação PRF

Resultado de experimentos feitos pela PROTESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor comprovam que algumas marcas de pães de forma possuem álcool em sua formulação e faz um alerta sobre o assunto. Consumir algumas marcas, inclusive, pode levar à reprovação no teste do bafômetro. A entidade alerta que essa informação deveria constar nas embalagens.

Leia aqui o relatório completo

De acordo com o estudo, usa-se o álcool no pão para conservá-lo e diminuir as ações provenientes do mofo. No entanto, algumas marcas abusam dessa utilização a ponto de determinar que seria possível de denominar o produto como alcoólico. “Somente 4 marcas (Plus Vita, Seven Boys, Pulmann e Wickbold Tradicional) seriam considerados produtos não alcoólicos entre as 10 marcas analisadas. Ou seja, neste, 60% não estariam conformes. E, comparando-se a uma bebida, seriam considerados ALCOÓLICOS caso houvesse uma legislação similar para esta categoria”, aponta a Proteste.

Apenas os produtos Pulmann e Plus Vita obtiveram resultados nos testes de destaque positivo estando conformes sob todas as óticas avaliadas.

Teste do bafômetro

Conforme a PROTESTE, é possível dizer que duas fatias da amostra analisada das marcas Bauducco, Visconti e Wickbold 5 Zeros poderiam incorrer em riscos a motoristas em testes de bafômetros.

“Valores tão altos podem estar relacionados ao abuso de aspersão do antimofo na tentativa de prolongamento do prazo de vida útil ou uma diluição abusiva na composição do antimofo”, mostra o estudo.

Ainda segundo o relatório, como os produtos amostrados com estes valores altos possuem prazos de validades bem extensos para a categoria, não se deve supor que seria o abuso da diluição (menos aditivos conservantes e mais álcool), mas, sim, o abuso da quantidade aspergida (mais álcool e mais conservantes em termos absolutos). “O abuso na quantidade de solução anti-mofo nos leva a um outro problema. Isso porque quantidades elevadas de aditivos conservantes que estão associados a possíveis danos à saúde do consumidor”, diz.

A PROTESTE conclui que a categoria de pães de forma necessita de uma profunda análise quanto aos teores de álcool por parte dos órgãos reguladores. Ou seja, principalmente ANVISA/MS. “Também, não menos importante, ações de fiscalização quanto aos teores de álcool e de agentes conservantes”, conclui o relatório.

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